Foto: CBF
No primeiro teste antes do Mundial, hoje, no Serra Dourada, em Goiânia, o Brasil até que deixou uma boa impressão. Apesar de os jogadores estarem cansados, depois de uma exaustiva temporada na Europa e de uma semana de treinamentos, mostraram que individualmente podem fazer a diferença, especialmente Neymar, nosso maior talento e esperança. Mas para criar um clima bem positivo, o de Copa do Mundo, como vem pregando Felipão, o Brasil trouxe para compor o figurino o inexpressivo Panamá e goleou por 4 a 0. Um passeio. Na sexta-feira (6/6) será a vez da Sérvia, que deve exigir um pouco mais. No Morumbi, os torcedores paulistas farão mais cobranças.
Para os panamenhos, o importante foi o que fizeram nos primeiros 20 minutos, com um toque de bola surpreendente. Depois que abriu a porteira não houve como resistir. Para eles, um momento histórico. Para o Brasil, apenas um teste para embalar nossa torcida, que gostou e aplaudiu.
Mas o Futebol é isso, especialmente véspera dos Mundiais. Algumas seleções deixam boas impressões. Outras nem tanto, como a Alemanha diante de Camarões, mas o objetivo todos sabem. Está cravado para a partir de 12 de junho. Para o Brasil ficou a lição de que não pode começar com tanta lentidão. Tem de encarar mesmo, para não dar chance para adversários, teoricamente mais fracos, gostarem do jogo, ganhar confiança e complicar. Para todos os rivais do Brasil no Mundial, caso consigam a façanha de derrotar a nossa Seleção, será um marco histórico, especialmente para aqueles que supostamente não estão disputando o título. Participam para aprender. Melhor, ganhar experiência. No Mundial, há espaços também para os aprendizes. Esperem. Há Seleções, como os Estados Unidos, que há 20 anos estão tentando subir. Os mexicanos também e já deram alguns apertos no Brasil.
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