O que se fala no mundo da bola é que a bruxa está solta, com contusões de craques importantes e que ficarão de fora da Copa. Mas o Brasil enfrenta outra realidade. O time está inteiro, com os jogadores recuperando a forma física e técnica, depois de uma dura temporada na Europa. Hoje eles enfrentaram as dificuldades naturais na vitória por 1 a 0 sobre a Sérvia, no Morumbi, em São Paulo. Ficou claro que não será fácil para o Brasil. Nossa bola terá de evoluir muito. Foi só a Seleção enfrentar um adversário que sabe marcar melhor para que ficasse evidente que teremos problemas a partir da próxima quinta-feira. É bom o grupo formado por Felipão, mas jamais diferenciado para acreditarmos 100% que o caneco será nosso.
Diante do Panamá (4 a 0), nosso futebol foi mais natural, diante das facilidades oferecidas pelos adversários. Agora, os sérvios são outra história (escola da Croácia, adversário da estreia). Sabem jogar e ainda tecnicamente estão num nível bom, mesmo ausentes do Mundial. Se o Brasil precisava de um teste forte foi o melhor no Morumbi. Agora é acertar nos treinamentos e mostrar o futebol que todos estão esperando. Boa marcação, integração entre os setores, velocidade e presença de área para que os gols possam sair.
Tenho conversado com as pessoas, que apontam o Brasil como favorito, dizendo que não há uma outra Seleção capaz de levar o título. Mas os profissionais da bola estão cautelosos, dizendo que é preciso ver os primeiros jogos para uma conclusão. Quem me acompanha sabe perfeitamente que não estou em cima do murro. As dificuldades serão enormes e não vejo o Brasil como o primeiro, porque foi embora nossa qualidade e a pressão será muito forte para vencermos em casa.
A história nos mostra que nos títulos conquistados, o Brasil apresentava jogadores diferenciados para que as vitórias viessem naturalmente. Vejam bem: em 1958, na Suécia, um grupo da melhor qualidade, liderado por Garrincha, Pelé, Didi, Nilton Santos, Gilmar e Zito. Pelé estava começando. Em 1962, no Chile, a base mantida e ainda Garrincha em um momento magistral. Ele nos deu o bicampeonato. No tri, de 1970, no México, um show completo. Um time de gênios. Em 94, nos Estados Unidos, vitória de Romário, que estava preparado para aquele momento e apresentou o futebol de gigante. Não é por acaso que muitos o apontam como o melhor de todos os tempos em sua posição no Futebol brasileiro. Em 2002, no Japão, outra safra maravilhosa, especialmente ofensiva, com Ronaldo Fenômeno, Rivaldo e Ronaldinho Gaúcho. E agora? Será que Neymar vai resolver? Vai sobrar uma bola, vejam bem, uma bola para Fred resolver como hoje? Foi o primeiro aviso contra a Sérvia. Preparem. Felipão avisou. Esta será a formação da estreia. Será um tormento. De saída, a ansiedade será o nosso maior adversário.
O jogo contra Servia serviu para demonstrar como estamos atrasados no quesito tático. Incrível como somos dependentes de uma jogada individual, de um lance inusitado ou da falha do adversário. Estamos atrás de equipes que não estarão na copa e que no caso da Servia, demonstrou boa técnica, bom passe e uma organização dentro de campo.
ResponderExcluirPobre Brasil, depende de jogadas do Neymar, uma jogador acima da media e mais nada além disso e de lampejos de Fred e Oscar, A torcida será o grande craque de Felipão, que mostra sua limitação. Grande motivador e apenas isso.
O primeiro adversário será o nervosismo e depois a forte Croácia. Não vejo um Romário ou Fenômeno, chamando a responsabilidade neste grupo que está ai. Tomara que o Neymar seja o cara desta Copa.
ResponderExcluir