quarta-feira, 11 de junho de 2014

Mundial - Quem vai levar o título?


O Brasil, por sua história e qualidade dos jogadores, experientes com relação ao Futebol mundial, teria de começar esta Copa com tudo. Bem nas alturas e nos braços do povo. Respeitado pelos demais concorrentes, não apenas por ser a sede da competição. Mas os fracassos a partir de 2002 e, ainda, um jogo de interesses, cujo principal artista foi o deposto Ricardo Teixeira, presidente da CBF, levaram nosso Futebol para um caminho de incertezas. O grupo a disposição do técnico Luiz Felipe Scolari é indiscutivelmente o melhor, com raras exceções. Poderia trocar A por B e daria no mesmo. Os que foram repatriados na esperança do Mundial não tiveram vez.

O técnico também é o melhor indicado para a missão porque se falta à qualidade técnica e uma melhor estrutura tática (os técnicos dizem que ele evoluiu muito taticamente) Felipão sabe, com seus discursos, motivar, formar a sua família, para quem sabe depois partir para o abraço. A união faz a força. As palavras dos nossos jogadores e da Comissão Técnica fazem os mais descrentes acreditar que vai dar certo.

Aponto a Espanha, mesmo alguns profissionais da bola garantindo que lhe faltará motivação, consequência da primeira conquista, como o principal adversário do Brasil. Mesmo tendo levado aquele show de bola nos 3 a 0 na Copa das Confederações. Os espanhóis aprenderam. São bons alunos. Custaram 80 anos para chegar e não deixam qualquer dúvida quanto à competência. O toque de bola é de primeiríssima. E quem tem Iniesta tem o direito de sonhar alto. Depois, num nível bem próximo, aparece à Alemanha, por sua história, determinação e ainda por necessidade de mostrar que é forte graças ao futebol de seus clubes. Persegue um título mundial há 24 anos. Precisa dar um novo rumo a sua história. Quando os alemães decidiram construir seu centro de treinamento na Bahia, era a primeira prova de quanto estão desejando esta conquista. A qualidade técnica é uma das melhores dos últimos tempos, mesmo com os desfalques por contusões.

A Argentina também está pressionada, porque seu último grande momento foi em 1986, no México, com Maradona. Os homens e os mitos passam e a Argentina chega com o compromisso de que desta vez, com o apoio de sua torcida (ela virá em massa), independente da rivalidade com os brasileiros, vai acontecer. Seu principal trunfo é Messi. Depois, DiMaria, mas há outros. Ofensivamente é a melhor Seleção, com toque de bola e conjunto, graças ao trabalho de Alejandro Sabella. Um aviso: muitas Seleções, com defesas apenas modestas, como a dos argentinos no momento, já ganharam títulos mundiais. Olhos abertos nos argentinos. O compromisso de conquista é mais forte do que possamos imaginar.

A Itália chega com seus poderes. A força maior, porém, está na tradição de  seus títulos. Seu maior talento, Pirlo, não aguenta um ritmo de um Mundial e Balotelli não tem a competência de outros gênios que decidiram Copas, como Pelé, Maradona, Gerard Muller, Bobb Charlton, Kempes, Romário, Zidane, Ronaldo e outros. Então fica difícil. Em um patamar um pouco abaixo, vejo a Holanda, cheia de jogar o melhor Futebol e voltar para casa lamentando. A Inglaterra, que só aconteceu em 1966, em sua casa, quando tinha um timaço – agora sua esperança se resume na aplicação - e ainda, as promessas França (não consegue fixar no topo), Bélgica e Croácia. Alguns apostam no Uruguai, pela qualidade de seus atacantes Cavani e Suárez. Ainda temos Chile e Colômbia, pela ordem, mas eles vieram apenas participar. Ou como queiram: passear.

Para encerrar, estejam certos de que todas as 31 seleções visitantes, especialmente aquelas dez que estão sendo consideradas como as de ponta para a disputa do título, estão sonhando, fortalecidas pela história: ganhar um título Mundial no Brasil. A conquista na casa da equipe cinco vezes campeã do mundo será a maior das façanhas.  





2 comentários:

  1. Acredito que entre as seleções da Europa, a Alemanha e Espanha são as favoritas tendo a Belgica como uma possível surpresa. As demais podem chegar pela tradição. No continente Africano Gana, Camarões e Costa do Marfim. Nas Américas Uruguai, Argentina e o Brasil por ser país cede são os favoritos. Tendo Chile, Colômbia e USA podendo ser as possíveis surpresas. O Brasil não seria favorito se a Copa fosse realizada em outro lugar. Temos seleções com uma melhor estrutura tática e tecnicamente. Porém a seleção surpreender.

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  2. Preciso, especialmente citação de que fora do País o Brasil não estaria entre os favoritos. Agora, a tendência é que o torcedor brasileiro possa abraçar uma Seleção que não tenha tradição e observo que há uma admiração pelo estilo de jogo dos africanos. Vamos aguardar. Melane

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