Está faltando futebol a Seleção Brasileira. Nosso desempenho não é ainda de time campeão. Apenas emocionalmente recebe nota dez, mas não é o suficiente para ganhar uma Copa. Vamos precisar de uma melhor estrutura tática e técnica e crescermos coletivamente. O modesto Chile quase nos tirou do Mundial. Foi justo o empate por 1 a 1 e nos pênaltis (3 a 2) a sorte esteve ao lado dos brasileiros. Esta é a verdade. Agora vamos ver como será o comportamento contra a Colômbia, que está jogando e convencendo. São quatro vitórias;
Não estamos aqui para passar nenhum tipo de ilusão ao torcedor brasileiro. Neste ritmo nossos dias estarão contados. Vamos morrer nas palavras, porque nossa bola não apresenta o tamanho desejado para o vencedor.
Um torcedor do Rio de Janeiro, mais de 50 anos acompanhando Futebol, flamenguista, foi muito objetivo ao analisar o que estava acontecendo com o Brasil, com dificuldades para se impor diante do Chile, no Mineirão. “Nos faltam craques. Temos apenas um e se ele não joga fica terrível”. Cem por cento de precisão. É isso mesmo. O Chile errou muito na saída de bola, com passes errados. Foi emocionalmente muito pressionado, tentou ganhar no coração, mas se tivesse uma melhor qualidade técnica nos 90 minutos teria feito à vantagem e deixado o Brasil batendo palmas. Não há sequer nos quatro primeiros jogos um item que podemos apontar como de perfeição.
Nossa melhor atuação foi contra o fraco Camarões, que nos deu espaço para jogar. Fernandinho, que entrou no segundo tempo, e fez um dos gols da goleada por 4 a 1, já diante do Chile não foi aquela bola toda. Tão normal que se fosse com Paulinho o time poderia ter fluido mais.
Tudo caminha para que tenhamos de impor no grito, na pressão, partindo com tudo e às vezes até com um futebol suicida. Façam uma análise voltando no tempo e lembrarão da Alemanha, em 1974; Argentina, 78; e França, em 98. Quando faltou bola, o que ainda não tivemos, estas Seleções ganharam no grito.
Para encerrar, no ano passado, o Atlético foi o campeão da Copa Liberadores com um time modesto, mas na hora de decidir no mata mata, uma estrela brilhou a cada jornada. Victor, Ronaldinho Gaúcho, Tardelli, Leonardo Silva, Jô e Bernard fizeram a diferença, diferencial que está faltando para o Brasil. Exceto quando a bola chega aos pés de Neymar. Hoje Júlio César na defesa de dois pênaltis. É muito pouco. O jogo teria de ter sido decidido no tempo normal.
Comentarista de canal independente disse que Felipão lembrou Dunga de 2010, quando em momento crítico das Oitavas, olhou para o banco para buscar alguém que mudasse o novo e não tinha. Não quis levar o Tardelli...
ResponderExcluirNem Fred nem Jô. Minas passou em branco mas o resto também. Fernandinho não encaixou e até o Neymar, machucado, não rendeu. Demos sorte.
ResponderExcluirAquela bola no travessão na prorrogação foi o nosso gol da classifiação
ResponderExcluirBabaquice este discurso do Felipao.
ResponderExcluirVai ter que ser no grito mesmo porque falta muita coisa nesse time
ResponderExcluirInfelizmente este discurso não é apenas do Felipão, mas de 70% dos técnicos brasileiros.
ResponderExcluirFrederico,
ResponderExcluirSua visão é também do Tostão