Júnior, um dos maiores ídolos da história do Flamengo
A transição da base para o profissional é um desafio. São muitas as promessas que ficam no meio do
caminho. Meninos espetaculares e de
repente desaparecem sem maiores explicações. A verdade é que eles precisam
mostrar não só capacidade técnica nos treinamentos para ganhar a confiança dos
técnicos, mas habilidade para conviver com os novos companheiros, muitos de
carteirinha carimbada nos clubes e que não abrem as portas para os mais jovens.
Usam brincadeiras para determinar quem manda nos espaços, muitas delas com
malícia para que os novos saibam que há um longo caminho a ser percorrido até
que possam se sentir seguros em suas novas cadeiras.
Não é por acaso, que Romário, no Flamengo, um dia ao ver um
jovem sentado no banco da frente do ônibus, na janela, não hesitou: “Cara, você
nem tirou a fralda e já quer a janela. Pode ir para o fundo”. Isso para que
vocês entendam como são as leis para os recém-promovidos. Não podem usar os banheiros das estrelas nos
vestiários, toalhas, etc. Quando alguém observa algum privilégio para o mais
jovem, normalmente dá o grito: “Garoto, você tem ainda muita estrada para
percorrer. Vai devagar”. Nem tanto a estrada percorrida pelo falecido Juca
Show, jogando pelos times do interior, especialmente do Triângulo Mineiro, até
chegar ao América-MG: “Dei mais de dez voltas ao mundo viajando de ônibus pelos
times que joguei”.
Até os Anos 90,
quando se formava uma boa base, quase que um time inteiro era promovido e
naturalmente aquela “panela” da base tentava seguir entre os profissionais. Observava
bem o ambiente, para depois se expor. Paulo Nunes conta que sua geração no
Flamengo (final dos Anos 80) foi privilegiada. Além dele, Djalminha, Marcelinho
Carioca, Rogério, Nélio, Júnior Baiano e outras cobras criadas. E entre os
profissionais, estava Júnior, hoje comentarista da Sportv, que mandava no Flamengo.
Seu status era de presidente, já no final de carreira. Ele cumpria um ritual
depois dos treinamentos na Gávea. Recebia a toalha do roupeiro e caminhava para
a sauna. Com sol ou chuva, lá estava ele
para o seu relax de até 90 minutos de
sauna. Saia de lá rejuvenescido e poderoso pelo caminhar. Então, o grupo jovem
preparou uma para ele. Paulo Nunes diz que não pode revelar até hoje o autor, preferindo
dizer que foi uma atitude de todos. Pegaram uma pequena latinha com fezes e
urina e a colocaram no cantinho da sauna. Quando ela atingiu a temperatura máxima, o
"perfume" tomou conta do ambiente e Júnior saiu de lá enfurecido, com a jovem
guarda de cadeira assistindo a cena. Ficou lá a assinatura de uma nova geração do Mengo.
E que geração.
A falta de ética para alguns funcionários do Galo
O ambiente não poderia estar melhor no Atlético. É o que
dizem funcionários, atletas, pessoas que atendem os jogadores; membros da
comissão técnica etc. Levir Culpi muito elogiado. Falam que ele voltou do Japão,
com a sabedoria oriental para comandar, sensível e objetivo nas decisões. A critica
é para alguns funcionários, ligados ao futebol, não estão cuidando de suas atividades,
optando por atender os jogadores em negócios particulares e recebendo pelo
serviço. Fiquem atentos, Carlos Alberto Isidoro, supervisor e Chiquinho, administrador.
No mundo corporativo não é diferente. No futebol é pior pois rola muita grana
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