O The Strongest não tomou conhecimento do Internacional
Os primeiros jogos da Copa Libertadores 2015 retratam
fielmente o que é esta competição. Há times de baixo nível técnico, como o
Deportivo Táchira, que levou de cinco do Racing, em sua própria casa – e o representante
argentino não está na lista dos que podem chegar. Há os guerreiros, como o Emelec,
do Equador, que foi a Santiago e fez 1 a 0 no Universidad de Chile; a pressão nos árbitros, como na expulsão de Nilmar, por sinal justa. Importante: os
árbitros tiveram um comportamento bom, sem qualquer influência nos resultados. Também os efeitos da altitude de La Paz, que derrubaram o Internacional e a decepção Anderson. Nem entrou em campo. Libertadores é um pega pra capar. Muita marcação, determinação, detalhes
aplicados para se chegar a uma vantagem, devido ao nivelamento técnico. E,
ainda, o torcedor ansioso, esperando que seu time reaja, quando tudo indica que a derrota está encaminhada.
O Wanderers, do Uruguai, chegou a estar perdendo por 2 a 0 para o Zamora, da
Venezuela, reagiu e conseguiu um histórico 3 a 2. Os venezuelanos tiveram três
jogadores expulsos. São dois times fracos. Dificilmente
chegarão à fase de Grupos.
A melhor impressão foi o The Strongest, que jogou com estilo
diante do Internacional e fez 3 a 1. Não usou apenas a altitude para impor. Tem
futebol, claro que dentro de uma limitação imposta pelas condições econômicas
dos clubes da Bolívia. Tocou a bola inicialmente com autoridade, como deveria
ter feito o Colorado. E vejam como é o futebol. Na altitude, os brasileiros já
sofreram vexames históricos, não só nós. É necessária uma adaptação para que os
jogadores não sofram tanto com a velocidade da bola, a falta de ar e a sensação
de que estão mais pesados. A verdade é que o Internacional escapou de levar um
banho de bola histórico. Mais de cinco gols. Também precisamos ficar atentos aos
argentinos. O Racing começou firme. E os chilenos, que hoje estão cotados pela Seleção que sabe jogar, mas em termos de clubes, não deixaram uma boa
impressão. Exemplo: o Universidad de Chile. Vamos ver o Colo Colo diante do
Galo. Historicamente é o mais tradicional do País na competição. O único
campeão.
Concluindo, o Independiente Santa Fé foi ao México e não se intimidou com a
grandiosidade do estádio Jalisco, em Guadalajara. Venceu por 1 a 0. Foi um jogo
muito pegado, tipo Libertadores. Os colombianos já estão na ponta do Grupo 1, o
do Atlético. A vitória como visitante faz a diferença.
Assim como o Cruzeiro, o Inter mexeu muito na estrutura do time e precisa encaixar durante a competição
ResponderExcluirVamo Galo!
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