Torcida celeste envergonhada

                                          

                                    

                        O torcedor cruzeirense não esperava 2015 com tantas decepções

Em condições normais, o Cruzeiro passaria pelo Avaí com uma goleada. Mas seu futebol atual permite aumentar a confiança do adversário, independente do local da partida. A Chapecoense veio ao Mineirão e aplicou aquele 1 a 0 que dói até agora. Hoje (19-07) foi à vez do Avaí também dar o seu golpe, com o empate por 1 a 1, em BH, pela 14ª rodada do Brasileiro. O trauma aumenta pelo fato de que quanto mais fraco o adversário, o time celeste apresenta maiores dificuldades.  Não consegue se dar bem, limitando-se as arrancadas de Marinho e de Marcos Vinícius, este autor do gol de hoje, e se complica na marcação quando há os contra-ataques. Os catarinenses exploraram o lado direito do ataque em cima de Fabrício. Foi outro vexame. O pior é o que o mundo da bola condena há alguns anos a prática de jogar com o centro avante fixo na área, com limitações técnicas. O time todo tem de se mover. Se não há técnica, como a maioria das equipes, é necessário explorar a velocidade e as movimentações para fugir das marcações. Foi só Leandro Damião entrar no lugar de Joel machucado, e que também não é lá estas coisas, para o barco afundar. Foi xingamento para todo lado. Não escapou ninguém. Triste realidade para quem há um ano estava na glória, voando e deixando os adversários boquiabertos.  Pior é a sequência pela frente: São Paulo e Sport, fora e, Palmeiras, no Mineirão. O cruzeirense pode ficar ainda mais envergonhado.