domingo, 6 de dezembro de 2015

Quem faz o espetáculo morre pobre e os dirigentes milionários

                                                     Cédulas empacotadas do dólar, denominações diferentes Imagem de Stock

                                                Esta é a única direção dos dirigentes do futebol
O questionamento é de um ex-jogador de futebol. Uma pessoa com uma base cultural e dirigente da AGAP – Associação de Garantia ao Atleta Profissional. Em uma conversa informal, há algum tempo, ele apontou os dirigentes que conheceu no futebol, a maioria com origem pobre e às vezes nem filhos da classe média, que morreram deixando fortunas para seus herdeiros. Isso antes mesmo do futebol se transformar em uma das maiores fontes da economia mundial, com 250 bilhões de dólares anualmente.
Cada dirigente busca seu pedaço e sobram as migalhas para quem faz o espetáculo.  É preciso pegar o bastão da justiça dos homens e dar um basta. Vamos ver se com a intervenção dos norte-americanos teremos efetivamente uma devassa, mas com certeza, os conselhos deliberativos e fiscais dos clubes podem adotar uma nova postura e não empobrecer o produto que outrora era o que mais dava alegria ao nosso povo. Incrível como o veneno contamina o homem. Há uma ganância entre os dirigentes, cada um querendo ganhar mais que o outro, por meio de vários negócios: 10% nas negociações administrativas dos clubes, às vezes até muito mais; vendas de jogadores, direitos de imagem; porcentagens nos contratos  – os representantes dos atletas têm de observar atentamente item por item - e daí por diante. Claro que há exceções. Não podemos generalizar. Os inocentes (jogadores) pagam um preço muito alto lá na frente. Que o diga as AGAPs de todo o País.
Na classe jornalística, o veneno chega como uma peregrinação. O mais respeitado é aquele que fatura mais, não com o trabalho jornalístico. Há algum tempo, acho que uns 15 anos, a revista Veja fez uma reportagem mostrando que Jorge Cajuru, ainda nos tempos em que atuava em Goiás, era uns dos que mais faturava. Em valores atuais, algo em torno de R$1 milhão mensais. Um jornalista mineiro ao ver a matéria, não se conteve: “Absurdo, ele está ganhando muito mais do que eu”.   

3 comentários:

  1. E o que você acha do Maluf (ex-azul) renovar o contrato de Edcarlos (30 anos, ex-azul) de nível técnico questionável? Teriam feito amizade lá na toca? O empresário é forte o suficiente para impor uma renovação de contrato? Atleta que não serviu pra raposa há quatro anos atrás ainda serve pro Galo? Maluf não entende bulhufas de futebol? Com uma das defesas mais vazadas do Brasileiro, não seria hora do Galo reestruturar seu setor defensivo?

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  2. Anônimo complicado responder. Pior são aqueles que assinam João e muitas vezes são Pedro. Mas vamos lá. Este é o meu trabalho. Realmente pela questão técnica não dá para entender esta renovação. Com certeza há no Brasil, vejam bem, no Brasil, pelo menos 20 zagueiros em melhores condições. Zagueiros para se fazer um investimento técnico e o Atlético vai na contra mão da história. Aguirre terá de trabalhar muito este setor defensivo. Ficou claro que o futebol solidário de outras épocas não foi visto. Pegador mesmo foi o Donizete, mas ofensivamente nulo. Em um ano jogou apenas uma partida ofensivamente perfeita. Então fica complicado. Na defesa houve muitas falhas. Geral e muitos até condenam algumas atuações do goleiro Victor. Mas uma nova direção técnica pode dar uma nova dinâmica e o time crescer na defesa. Não pode é ser uma das piores defesas do Brasileiro.Que o Edcarlos seja usado apenas contra equipes que têm atacantes do seu nivel. E técnicos que não enxergam que ele é ex em atividade.

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  3. Melane, obrigado pela resposta, não é à toa que seu Blog já atingiu os 2 milhões de acessos. Entro como anônimo por ser mais fácil. Sou atleticano faz algumas décadas. Sempre torci para o Clube, nunca para o jogador ou dirigente. Victor foi péssimo tanto na Copa do Brasil quanto no Brasileiro, e responsável direto por várias derrotas. Voltarei para participar de seus comentários. Um abraço!

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