Grêmio abre as portas para o retorno de Renato Portaluppi
Renato
Portaluppi deveria ser um dos técnicos mais valorizados do futebol brasileiro.
Foi um bom jogador e quando começou a carreira de técnico, ele agradou.
Até já disputou uma final de Copa Libertadores no comando do Fluminense.
Conhece futebol. Mas seu relacionamento com os jogadores é o pior possível. Por
este motivo, ele tem muitas dificuldades para acertar com os clubes. Já deveria
ter voltado ao Fluminense, trabalhado novamente em outros clubes do Rio e
também do Rio Grande do Sul. Em Minas é nome proibido.
Hoje será
anunciado como novo técnico do Grêmio, onde é o principal ídolo da história,
para o lugar de Roger Machado, que deixou o comando depois da derrota por 3 a 0
para a Ponte Preta. Contrato com duração de três meses. A partir daí, ambas as
partes sabem que há problemas e o melhor, neste momento, é documentar tudo com
transparência para que jogadores, comissão técnica, dirigentes e,
principalmente, torcedores saibam que há data determinada para encerrar o que
pode ser um novo ciclo.
Importante
que vocês saibam o que os jogadores dizem sobre Renato, que foi um
indisciplinado quando atleta (se é que podemos chamar de atleta) e não consegue comandar sem humilhar, principalmente quando
alguém comete um erro em fundamentos: passes, cruzamentos, cobranças de escanteios
etc. Sem cerimônia, com todo o grupo presente, diz que até um menino faria melhor e ele, no seu tempo, estaria
com a bola no gol. Ritual diário. O ambiente fica ruim.
Seu estilo é
bem próprio de outro gaúcho, Dunga, o ex-técnico da Seleção Brasileira. Eles
divergem em algumas atitudes. Dunga foi um profissional correto como
jogador. Como técnico, brinca com os comandados, mas não aceita indisciplinas. Um gozador, mas o único dono da verdade. Exclusivista. Renato também sabe de tudo e
não erra. Se julga superior a todos os comandados, mas seu passado o condena.
Renato contratem novamente o Diego Souza, ele é melhor que o Barcos, imediatamente. Onésimo.
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