Tite faz questão de dividir com todos o sucesso de um trabalho
Na vitória
da Seleção Brasileira por 3 a 0 sobre o Equador, em Quito, pelas Eliminatórias
do Mundial, as cenas mostram que estamos vivendo um novo tempo, agora
no comando de Tite. Suas ações apontam o quanto é importante trabalhar em
coletividade. Fez questão nos gols do Brasil de cumprimentar todos os jogadores
que estavam no banco de reservas e no terceiro abraçou um por um, mostrando
que eles também são importantíssimos e partes da vitória. Mais um diferencial,
como tem de ser quando se trata de Seleção Brasileira..
Seu antecessor,
individualista e exclusivista, jamais teve esta preocupação, mesmo no comando
da Seleção por seis anos e mais de 30 no futebol. Nas derrotas, que foram
marcantes, tinha um discurso se excluindo de culpa. Em suas justificativas,
esquecia do básico no futebol: nas vitórias, todos são parcelas para o sucesso.
Nas derrotas, idem. Jamais um alto de humildade e o pior: sempre o senhor das
verdades. Felizmente foi embora e o Brasil tenta com Tite uma nova trajetória,
sem milagres, mas tentando se posicionar entre as quatro
melhores seleções da América. Nem é bom pensarmos em termos de mundo. Vamos ser modestos.
Amanhã
(06-09), a Seleção enfrentará a Colômbia e tem tudo para conseguir mais uma
vitória e finalmente encontrarmos o caminhando para o Mundial. Tite
já deu sua primeira contribuição.. O dentro de campo virá progressivamente. Na
verdade, como Tostão escreveu em sua coluna, depois de uma década só quebrando
cabeça e deixando nosso povo humilhado na bola, fica até estranho ver a Seleção
jogando como gostamos. Incrível como ficou bonito. Agora, sem o caminho de volta. Nossa geração, que se orgulhava de ter os “reis do futebol” não merecia
tanta mediocridade. Nosso lugar é lá em cima no posto número 1.
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