Em cima da hora, Robinho mostrou mais uma vez categoria e precisão
Podem estar
certos. Foi um milagre a classificação do Atlético-MG para às quartas de final
da Copa do Brasil. Empatou o jogo de ida por 1 a 1 e hoje (21-09), em Campinas,
perdia por 2 a 0 para a Ponte e com uma reação espetacular, típica do Galo, com
sofrimento, alcançou o empate por 2 a 2, eliminando a Macaca.
A verdade,
porém, que em 90% do jogo, a Ponte comandou, fazendo seus gols no
início das etapas. Simplesmente para desestabilizar o Atlético em todas suas
ações. O Galo tinha a posse de bola, mas sem harmonia, penetração e o pior:
poder de definição. Demonstrava estar disputando um jogo qualquer, enquanto a Ponte
queria a vaga, explorando os contra ataques. Esquema bem armado por Eduardo Baptista.
No momento de definição, falou mais alto a experiência
e porque não também a qualidade. Primeiro com Lucas Pratto e, em seguida, Robinho. Quando a bola chega aos pés de quem tem capacidade para decidir, se
alcança o impossível. Esta noite, o milagre.
Mas Marcelo
Oliveira terá de refazer alguns conceitos para que o torcedor veja o Atlético
jogando como sonha e tem capacidade. Se tem o melhor grupo de jogadores do País, seu futebol tem de ser muito superior. E faz tempo que o torcedor não vê uma atuação para encher os olhos.
Uma de suas
definições terá de ser Cazares iniciando como titular. Um jogador que tem o potencial técnico
do equatoriano não pode ser aproveitado apenas na parte final dos jogos. Se lhe
faltava ritmo, ele já o adquiriu e a massa agora deseja vê-lo como absoluto
para fazer o que sabe: a diferença.
Se o
Atlético não alcançasse a classificação, já tinha um título pronto: o castigo
para quem não deseja jogar e o prêmio para quem luta por um sonho. Mas a Macaca
não aguentou.
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