Jogadores do Galo também reagem: "Não somos crianças"

Os resultados estão prejudicando e muito a imagem do Galo, que só cresceu nos últimos anos.

A revolta é geral entre os torcedores atleticanos. Não poderia ser diferente. Nas redes sociais encontramos os mais diversos comentários de possíveis fatos que levam o clube para a pior crise desde 2012 e com perspectivas ainda piores caso não haja uma posição segura da diretoria. Tudo porque o time deixou de jogar e voltou a ser um perdedor dentro de casa. Falam que há grupos querendo se impor; que Fred lidera um deles; ambiente ruim entre os jogadores; que não há um comprometimento em campo; que eles derrubam treinadores; que a diretoria está dividida; lamentam a falta de Eduardo Maluf; salários atrasados (o que não é verdade); que falta de treinamento e o time fisicamente sem força para imprimir um ritmo forte etc. Tudo direcionado aos jogadores que também estão ouvindo internamente relatos que não lhes agradam e que tornam o ambiente ainda pior para quem necessita de uma recuperação urgente.

A posição dos profissionais do Atlético-MG é bem clara: se há um grupo que deseja ser vencedor é este. Argumentam: "Quem não gostaria de ganhar também a Copa do Brasil e a Libertadores?". Valorização para todos, além de construir a história gloriosa dentro do clube. Só que o time não conseguiu uma liga necessária para se tornar vencedor e a cada dia eles ouvem mais comentários que não lhes  agradam e que prejudicarão a carreira de muitos deles.

O que mais revoltada é o tratamento de determinadas pessoas que não respeitam a história de cada um deles e que os obrigam a reagir com a seguinte frase: "Não somos crianças". Alguns acrescentam: "Muito menos moleques". Já houve até atrito de jogador com dirigente por falta de respeito com a história profissional. O que os atleticanos (jogadores) estão pedindo é o respeito, conscientes de que o momento não é bom para nenhum apaixonado pelo Clube Atlético Mineiro ou presta serviços, como atleta, no momento. Recado dado.

Do outro lado, na arquibancada, há um torcida que conhece de futebol e não aceita mais ver o time perdendo a primeira bola. Já os técnicos das grandes equipes do futebol brasileiro não admitem que seus times percam a segunda. Impossível ser vencedor se nem a primeira é alvinegra.