Cidinho no comando de Cruzeiro x Siderúrgica
São muitas as histórias relativas aos árbitros,
especialmente no passado, quando eram pressionados em pequenos estádios, sem a mínima
segurança. Outras folclóricas, como a contada outro dia no canal FOX pelo ex-árbitro
e agora comentarista, o gaúcho Carlos Eugênio Simon. Ele estava apitando um
jogo de confraternização, no Rio Grande do Sul, com a participação de políticos.
A maioria deputados. De repente, alguém gritou: “Ladrão”. Pela primeira vez na
carreira, tinha certeza de que o xingamento não era para ele. “Um ficou olhando
para o outro”. Falou e por um instante, o jogo parou.

Em Minas Gerais, Alcebíades Magalhães Dias, o famoso Cidinho de a “A bola é nossa”; Joaquim
Gonçalves, também chamado de Joaquim Cocó, pelas arbitragens favoráveis ao
Atlético; Geraldo Fernandes, com quem tive o prazer de ir a Copa do Mundo de
1970, no México; Geraldo Toledo, Dagomir Sacramento, Maurílio José Santiago, Doracy
Jeronimo, Raimundo Sampaio, homenageado
anos depois dando seu nome ao Estádio Independência e muitos outros foram
personagens de nossos espetáculos. Todos
já falecidos. A Federação Mineira de Futebol inclusive deveria ter feito, na
festa dos 100 anos da entidade, uma homenagem a eles que deram uma contribuição
histórica para que hoje o Futebol mineiro seja destaque no mundo da bola. O que
nos falta é apenas um título mundial de clubes.


Cidinho gostava de contar suas histórias. Incrível como
aquele homem, com um pouco mais de 1,50 m de altura, conseguia tanta proeza
depois das pressões dos torcedores, dirigentes e jogadores nos estádios. Usava
a criatividade para fugir da revolta dos torcedores. Ele disse que por mais de
uma vez teve de sair dos estádios usando a batina de padre: “Eu tinha uma na
minha maleta”, sorria. Também vestido de mulher. Lembra que uma destas fugidas
foi em Sabará, num jogo Siderúrgica x Atlético, Anos 50. Mas passou apertado
também em Conselheiro Lafaiete, Nova Lima, Sete Lagoas, Uberaba, Uberlândia, Divinópolis, Formiga,
Curvelo, Barão de Cocais etc, porque o time da casa não aceitava a derrota e o
árbitro pagava o pato.
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E aragão Aramengo?
ResponderExcluirDulcifico boschilia foi uma figura também
ResponderExcluirVamo Galo
ResponderExcluirVolta kalil
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