Muito se falou sobre a ausência de Robinho, Kaká e Ronaldinho Gaúcho na Seleção Brasileira para o Mundial, com duras criticas ao técnico Luiz Felipe Scolari porque ele abdicou da experiência e genialidade de três jogadores diferenciados. Mas a verdade é que eles foram avaliados nos mínimos detalhes, no período em que estiveram na Seleção, pela Comissão Técnica e foram vetados fisicamente. Um termo muito usado entre os membros da comissão: estão bombados. Fato não revelado porque há uma ética no Futebol, principalmente na Seleção, de não se condenar um atleta. Até em um clube hoje não se fala em dispensa. Fica à disposição para as negociações. É um produto.
Esta é a razão principal pela decisão de não tê-los em um Mundial no País, onde seriam ainda mais exigidos e sem a mínima condição de acompanhar a dinâmica do jogo. Certo ou errado, poucos dias depois do Mundial, os fatos confirmam que os três realmente não apresentam mais a capacidade para a disputa em alto nível, numa sequência de jogos. No Mundial, seria ainda pior. Ronaldinho Gaúcho não conseguiu atingir o nível físico para aguentar um ritmo no Galo, mesmo tendo todo o tempo suficiente para entrar em forma; Kaká idem no Milan, sendo liberado para o Orlando City e este o repassando por seis meses para o São Paulo e há mais de um ano o Milan tenta ficar livre de Robinho e não consegue.
O loby de Robinho não convence. Já esteve no Atlético, Cruzeiro, Santos, Fluminense, Corinthians, São Paulo, nos times dos Estados Unidos e de outros países. Mas não assinou. Agora, seu amigo Vanderlei Luxemburgo pode levá-lo para o Flamengo. Mas não será fácil. Se fosse com aquele atacante decisivo antes de 2010, com certeza, as portas estariam abertas. Não só do Brasil mas do mundo. Kaká já apresentou problemas musculares no São Paulo e Ronaldinho Gaúcho que tinha propostas, quem sabe de embaixador, ainda não confirmou seu destino. Ninguém quer nome. O Futebol, como os talentos raros, faz a opção pela determinação. Também por culpa de nossos gênios. Dois deles, Ronaldinho e Robinho, se fossem mais profissionais, estariam no Mundial. Kaká foi vencido pela longa atividade dentro das quatro linhas e as contusões.
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