quinta-feira, 7 de agosto de 2014

Não é ofensa perguntar: e o grande futebol do Galo?

Leonardo Silva marcou o único gol do Atlético no empate com a Chapecoense

O conjunto da obra 2014 do Atlético se traduz em uma realidade: nada. Foram duas ou no máximo três atuações convincentes, com Paulo Autuori e Levir Culpi; outras, no mesmo patamar, medianas e, no restante, para fechar os outros e acordar no outro dia para não acreditar em tantas lambanças. Continua sem engrenagem, alguns falam equilíbrio, nível técnico individual de regular para bom, bolas rifadas e um abafa (cruzamentos) que deram certo um dia contra o Lanús (os dois gols na prorrogação que o levaram ao título) e diante do Atlético-PR (também os gols contra). Mesmo assim está longe de ser a força de uma equipe que deseja as vitórias. A referência do Atlético é o segundo semestre de 2012 e o primeiro de 2013. Foi eficiente. A grandeza para sua história recente. Mas no restante, não dá para ter confiança. Minha teoria. Time ruim faz dois ou três grandes jogos no ano. No restante, engana. O Atlético tem ainda cinco meses para quebrar esta teoria. No empate por 1 a 1, diante da Chapecoense, quando pregou a necessidade dos três pontos, mesmo como visitante, para aproximar do G-4, foi confuso. Tem de agradecer pelo ponto, porque o jogo estava muito mais com cara de derrota, com os catarinenses defendendo.

Hoje, no Futebol, as equipes nivelam muito. Passam o jogo inteiro procurando o gol e quando o fazem se fortalecem, fechando ainda mais o sistema defensivo, preparado com treinamento e se garantem. Foi o que fez a Chapecoense para vencer o Flamengo por 1 a 0 e repetiu a fórmula diante do Atlético. Por pouco, não tem 100% de aproveitamento nos dois jogos. O Atlético não pode jamais valorizar o que fez na segunda etapa. Se é grande, tem de ir para cima e fazer os gols. Criar estrutura para superar estes sistemas defensivos, sem traumas. Levir é pago para isto. Ele que tanto prega a necessidade de se trabalhar em cima dos números. Cuidado porque eles estão batendo a sua porta! Toda imprensa está destacando a teimosia do técnico em escalar errado, insistindo com determinados jogadores. Será que os formadores de opinião e os torcedores é que estão errados?

San Lorenzo, ainda mais fortalecido

Depois do empate por 1 a 1, contra o Nacional, em Assunção, o San Lorenzo caminha ainda mais seguro para o seu primeiro título da Copa Libertadores. Dizem que o time Papa desta vez não se encontrou em campo, porque os argentinos estavam ganhando por 1 a 0 e levaram o gol do empate nos instantes finais. Não vejo desta forma. Entrou e entrou muito. Em uma finalíssima de Libertadores, como visitante, conquistar um empate (os gols não contam em dobro) é um belo resultado como confiança, principalmente no seu caso, que tem uma equipe melhor tecnicamente e sabe jogar em casa, aproveitando a força de sua torcida. A Argentina vai completar 23 títulos na competição. O Brasil tem 17.

Opinião do torcedor

“Confirmando as previsões, o Atlético encontrou as mesmas dificuldades ontem em Santa Catarina. Os comentários da mídia não poupam críticas ao esquema tático, que concordo, não existe. Mas há de se reconhecer que o elenco possui peças importantes como Vitor, Leonardo Silva, Guilherme, Luan e a estrela Tardelli. A questão é a falta de comunicação dentro de campo e, creio, fora também. Os jogos contra o Atlético Paranaense, Chapecoense e o próximo diante do Palmeiras poderiam fazer o Galo encostar nos líderes pois não são adversários difíceis. A sensação é que teremos uma sucessão de perde ganha e, no final, a Recopa - com aqueles gols contra - será o único título em 2014.  Se o Atlético tivesse feito escolhas certas ontem, poderíamos estar disputando o primeiro jogo das finais da Libertadores, mas vamos, não sei até quando, vivendo do brilho de 2013.”

Mauro Neves







2 comentários:

  1. Nosso presidente está devendo algumas respostas à massa. Se você tirar os gols contra os números ficam negativos Presidente. O Autuori se foi por muito menos

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  2. O Galo nunca teve um grande futebol. Não venceu a Libertadores com um grande futebol. Toda a atmosfera era a favor do Galo. O Galo ao contrario que muitos dizem, nunca foi um time de futebol refinado, de grande futebol ou de desfilar a arte em campo. Se todos os jogos o Galo ganhar de 1 a 0 com um futebol ridículo, para torcida está excelente. Alias essa é a grande diferença entre as torcidas. A torcida do Galo é cega e apaixonada, não importa o futebol, importa a vitoria e entrega do time. diferente da torcida do Cruzeiro, critica que exige um futebol de primazia do seu time.
    Não adianta procurar futebol onde não tem, o Galo pode ser campeão da Copa do Brasil vencendo todos os jogos por 1 a 0. que mesmo assim, será para torcida o Galão da massa. Mas sem a massa critica que lhe é devida.

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