O Inter levou o gol de Mosquera nos acréscimos
A Copa Libertadores 2015 mostra,
mais
uma vez, para os críticos a dura realidade de que o futebol
brasileiro continua estacionado, apesar da Seleção Brasileira
conseguir bons resultados no comando de Dunga. A questão
principal
em termos de Seleção é que temos jogadores bonzinhos, um
especial,
Neymar; Dunga tentando introduzir o seu estilo e nada mais. Já
nossos times estão visivelmente limitados. Não que sejamos
pessimistas. Para os que contestam, apenas um questionamento.
Qual
time demonstrou evolução tática e técnica. Não existe. Nem o
Corinthians nos primeiros jogos do ano. Como diz à boca
pequena,
chutou cachorro morto. Agradou pelos bons momentos de Elias; a
boa
presença de Guerrero na área e ainda Tite tentando mostrar que
não
era o ultrapassado treinador que fracassou depois da conquista
do
Mundial de Clubes em 2012. Foi tudo passageiro. Antecipei
aqui: as
portas do inferno estão abertas e ela começa a receber aqueles
que
não souberam o que é profissionalismo vitorioso.
Observei atentamente duas
situações
ontem. Primeiro a entrevista publicada pelo UOL com Alberto
Helena
Júnior, que foi demitido pelo SPORTV. A justificativa: estavam
tentando direcionar suas palavras, o que não aceita. Ele falou
de
sua história e de personagens que marcaram o futebol
brasileiro:
Copa de 1970, no México; Pelé, Tostão, Edu, Rivelino, Joel Camargo, Zagallo,
Cláudio
Coutinho, que para ele foi um dos maiores gênios do nosso
futebol,
graças aos estudos; Guardiolla, Barcelona, Bayern de Munique,
Luiz
Felipe Scolari, Dunga e muita coisa mais. Faltou apenas Telê
Santana. Vale a pena ver para quem deseja saber alguns pontos
importantes da história do nosso futebol.
O outro ponto foram colocações
feitas por Djalminha no canal FOX. Foi muito preciso. O
programa
insistiu muito no Flamengo,Robinho e Guerrero. Quando saía
deste
tema, pudemos observar críticas construtivas ao Brasil. Para
Djalminha, filho de Djalma Dias, que foi um dos maiores
zagueiros de
nossa história, não há nada para se destacar. Nem mesmo o
começo
do ano do Corinthians, porque não viu nenhuma essência para
pontuar
e estar seguro de que estamos em uma nova trilha. Os outros
componentes da mesa não arriscaram quando questionados se o
futebol
brasileiro pode levar o título da Libertadores com o Cruzeiro
ou o
Internacional, que seguem como os representantes do Brasil.
Ouvimos
uma palavra ou outra favorável ao Inter, mas nada contundente.
Triste para quem já foi o senhor dos gramados.
O Inter começou perdendo nas
quartas
de final para o Santa Fé, no El Campín, em Bogotá, por 1 a 0 e
vai
precisar de dois gols no jogo de volta, no Beira-Rio, para
chegar às
semifinais. Impressionou em alguns momentos ao eliminar o
Atlético,
mais pelo futebol de Valdivia e de D´Alessandro. Nada para
dizermos
que este é o nosso melhor representante. Pode complicar em
casa.
Claro que com chances para devolver o placar, mas se a decisão
cair
nos penaltis, sabemos que será uma loteria. Já o Cuzeiro vai
conhecer hoje o River Plate, para muitos o melhor da
competição.
Era o Boca; foi o Corinthians, Racing e o Tigres. A Raposa em
momento
algum esteve em alta para que alguém pudesse assegurar: este é
o
time. Portanto uma incógnita. Por enquanto, sua força está na
segurança de Fábio e no desejo do torcedor. É pouco. Os
primeiros
90 minutos vamos ver hoje no Monumental. Com certeza, no
Mineirão,
muitos terão de levar não apenas no grito, mas também os
terços e
rezar muito.
Se o futebol brasileiro não chegar mais uma vez às semifinais, de certa forma, será bom para que os clubes possam mudar a viciada e derrotada filosofia de jogar por um resultado, esperando que amanhã o acaso possa resolver, sempre com sofrimento para o torcedor. E vejam bem que no Campeonato Brasileiro, com duas rodadas, o quadro é idêntico. Nada para dizermos que a bola voltou a dar prazer para seus amantes.
Se o futebol brasileiro não chegar mais uma vez às semifinais, de certa forma, será bom para que os clubes possam mudar a viciada e derrotada filosofia de jogar por um resultado, esperando que amanhã o acaso possa resolver, sempre com sofrimento para o torcedor. E vejam bem que no Campeonato Brasileiro, com duas rodadas, o quadro é idêntico. Nada para dizermos que a bola voltou a dar prazer para seus amantes.
Mas este Santa Fé não assusta ninguém. Até o Galinho ganhou deles
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ExcluirGalinho não só franguinha. Kkkk
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