A dura realidade para os cinco clubes brasileiros envolvidos
nas quartas de final da Copa Libertadores da América amanhã, com os jogos Corinthians
x Guarani; Internacional x Atlético e Cruzeiro x São Paulo. Quem vencer abre as
portas do céu, mas os derrotados infelizmente estarão a caminho do inferno. O
maior golpe, indiscutivelmente poderá ser para o Corinthians porque pintou
muito bem depois de eliminar, em grande estilo, o Once Caldas na pré-Libertadores.
Encantou. O técnico Tite num dos seus momentos de euforismo, que não foram
poucos, chegou a dizer que aquele Corinthians lembrava a Seleção Brasileira de
1982, na Espanha, considerada por muitos a melhor dos últimos tempos. Não
ganhou nada, mas outros estudiosos dizem que realmente foi aquele último
momento da arte brasileira. Depois foram apenas tentativas, mesmo ganhando mais
dois títulos mundiais – 1994, nos Estados Unidos e 2002, no Japão. O
Corinthians está entre a cruz e espada. Precisa de três gols para chegar as quartas
de final. Até mais se o Guarani conseguir fazer gols no Itaquerão.
Não será fácil também para o Internacional, seu último
grande momento foi em 2010, quando ganhou a Libertadores em cima do Chivas, do
México. Sempre tem bons jogadores, mas os técnicos não conseguem um equilíbrio e
o time não joga dentro de sua capacidade técnica. Começou quebrando cabeça na
Libertadores. Aguirre foi várias vezes para a balança, mas cresceu na hora
certa. Chegou a ficar dois meses sem perder. Se passar pelo Atlético tem tudo
para chegar a finalissima. Do contrário, o bicho vai pegar no Colorado. Já o
Atlético reformulou com a saída de jogadores diferenciados, como Ronaldinho
Gaúcho, Bernard, Tardelli, Réver. Se eles não fazem a diferença em termos
mundiais ou em uma Seleção brasileira, nas competições no País estavam a frente
da maioria. O Galo chegou voando a Libertadores de 2013.
Mesmo após as mudanças
chegou aos títulos da Recopa, Copa do Brasil e agora do Campeonato Mineiro,
este sem grandes exigências em função da fragilidade técnica dos adversários.
Mesmo campeão mineiro e nitidamente sem a força de outras jornadas, derrotado
em Porto Alegre o clima de desconfiança vai baixar na Cidade do Galo. Não tem
como ser diferente. O bom início no Brasileiro (empate por 2 a 2, com o Palmeiras,
em São Paulo) em parte pode abafar. A força maior para amanhã é que o Galo
estará com o que tem de melhor e muito concentrado. Não pode errar,
principalmente Levir Culpi.
Cruzeiro e São Paulo fazem a outra decisão com uma atmosfera
idêntica. A busca pela afirmação em 2015 e buscando acertos. O Tricolor tem
mais valores individuais; trocou de técnico, mas não é uma afirmação. Apenas
tenta. Vai no comando de Rogério Ceni e num retrospecto favorável diante do
Cruzeiro, no Mineirão, mas se não jogar sabe o que vai acontecer: o Cruzeiro,
com tudo, pelo menos este é compromisso, tem chance de atropelar, fazer os gols
que necessita e chegar as quartas. Quando se lê que em campo estarão cinco
títulos da Libertadores (apenas Santos x Grêmio ou Internacional podem igualar)
já representa tudo o que poderá acontecer na noite de amanhã. Jogando com
inteligência e aquela dose de sorte, o Cruzeiro tem bola para conseguir o seu
melhor resultado do ano. Já o São Paulo, caminha para mostrar que o futebol já
não depende de Muricy Ramalho. Ele é competente, durão, sabe se impor, mas as
vezes o estilo moderado, simples e amigo de Milton Cruz dá muitos mais
resultados. Feliz é o futebol que pode conviver com todas estas magias.
Hoje sim tem futebol de qualidade
ResponderExcluirÉ ratatuia amanhã véi
ResponderExcluirSantos tem 3 Libertadores também, corrige isso aí.
ResponderExcluirBy: Vinícius Alves
ResponderExcluirÉ o que está no texto. Se ele encontrar com Grêmio ou Internacional serão cinco jogos, como amanhã no Mineirão. Está muito claro. Leia novamente.
ResponderExcluirInfelizmente Cruzeiro sai hoje. Um time fraco e mal treinado neste ano. Ira sair para um time que não se mostra tão superior assim. Mas o time é fraco, mal estruturado e pobre técnica e taticamente. É torcer para não ser goleado em casa. Uma ótima lição para Gilvan e sua soberba, futebol se constrói coletivamente. Nunca centralizado.
ResponderExcluirMelane o colombiano meia craque Giovanni moreno, rescindiu com time lá na china, vc não acha que esse era o dez que o cruzeiro precisa, joga muito. Henrique
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