Na fase de Grupos da Copa Libertadores, o Boca Juniors foi o dono da festa, com exibições seguras e, acima de tudo, gols. Alcançou 100% de aproveitamento. Pintou ao lado do Tigres e do Corinthians como o grande da primeira fase. Aliás, o que mais impressionou, porque os demais perderam (o Corinthians para o São Paulo, não importa em que circunstâncias) e o Tigres empatou com o River Plate por 2 a 2. Segue como o único invicto. Foi só começar a nova etapa, as oitavas de final, para a máscara cair. Não sei se pior para o Corinthians ou o Boca. Foram golpeados e possivelmente sem condições para levantar. O prazo é limitado. Apenas mais um jogo e diante do mesmo adversário. Assim é a Libertadores. O bicho papão perdeu sua rota e encontrá-la novamente pode ser apenas em 2016. E olhe lá.
Lembro perfeitamente o que aconteceu com o Cruzeiro, em 2011, com Cuca. Foi o melhor da fase de Grupos. Um show com Montillo, Thiago Ribeiro, Allysson, Fábio e outros. Tinha até um tal de Artigoza que fazia seus gols. E o Once Caldas, seria a nova vítima nas oitavas de final. Internamente criou-se o clima do tri. Na arquibancada ele está sempre presente, porque a boca do torcedor vive dos sonhos. Tem de ser realmente desta forma. Há necessidade de se criar barreiras e impedí-lo de chegar aos jogadores e Comissão Técnica. O Cruzeiro venceu em Manizales por 2 a 1, confirmando seu excelente momento e no jogo de volta, em Sete Lagoas, levou de 2 a 0 do Once Caldas, o pior da fase de Grupos. A pancada foi tão forte que precisou de dois anos para se recuperar e sair da enfermidade.

E o Boca Juniors? Pior ainda, porque clássico não tem vencedor e ele vai estar diante novamente de historicamente o seu maior rival. Se o River Plate jogar como fez nesta quinta-feira (7/5), no Monumental de Nuñez, para fazer 1 a 0 num jogo com característica apenas de muita correria, o Boca ficará de fora. Terá de fazer dois gols em sua lendária La Bombonera. Mas quando a bola rolar, a lenda não entra em campo. Precisará de buscar sua força no futebol para seguir em frente. Sabe que pode sair nas oitavas para o seu maior inimigo, o que será uma chocada histórica para os torcedores do Boca.
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os times brasileiros só começaram disputar libertadores em igualdade de condições a partir dos anos 90. Antes, exceto com o Santos, só apanhavam, com a conivência da Comebol.
ResponderExcluirMas aqui é Galo
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