O Cruzeiro foi derrotado pelo Corinthians por 1 a 0; o Atlético empatou com o Palmeiras por 2 a 2; o América, por 1 a 1, com o Bahia e o Boa Esporte perdeu por 1 a 0 para o Atlético-GO, no Serra Dourada, sendo os dois últimos pela Série B. Não foram resultados para impressionar, apesar do futebol mineiro não ter obtido vitórias, mas mostram de certa forma deficiência. É importantíssimo começar bem as competições. Os resultados positivos dão maior confiança na arrancada inicial para qualquer equipe e perder para aqueles que não estão na lista dos que disputarão o título quebraram um pouco até o ritmo. Evidente que Cruzeiro e Atlético estão mais envolvidos na Libertadores, mas América e Boa ficaram mais de um mês em preparação para a estreia (saíram do Campeonato Mineiro no dia 5 de abril) e de certa forma decepcionaram. A competição é longa. Porém quem tem pretensões na luta pelo acesso na Série B precisa somar pontos de cara, especialmente em casa. Caso do Coelho no Independência e teve dificuldades diante dos baianos. O torcedor não prestigia quando começa não atendendo as expectativas e fica ainda mais distante. Uma pena. Bom que tem muita bola ainda para rolar.
O time de Marcelo Oliveira fez um jogo sonolento contra o Corinthians, também envolvido na Libertadores (vai enfrentar o Guarani, do Paraguai) e foi castigado pela falta de coragem. As críticas são muitas, mas na realidade foi um jogo muito de marcação de ambas as partes. Vejo que será assim na maioria dos jogos do Brasileiro. Os goleiros, pouco ou nada trabalharam o que mostra com precisão o futebol que foi apresentado. Na quarta-feira, contra o São Paulo, o Cruzeiro anuncia um time mais encorpado e com outro vigor. Terá de ser desta forma para conseguir os gols necessários para chegar as quartas de final. Eu apostaria em uma formação mais veloz possível, sem com tanta preocupação técnica, usando jogadores com capacidade para movimentar os 90 minutos. Defendendo e, ainda, na velocidade para golpear o São Paulo, que não tem tantos atletas com característicos de velocidade e, ainda, outros que não são adeptos da marcação. Gostam é da bola nos pés. Não é Pato.
O Atlético vai pegar o Internacional, em Porto Alegre, depois de ter sido uma boa surpresa, com os reservas, diante do Palmeiras. Se surpreendeu até o técnico, o que pode acrescentar a imprensa e os torcedores. Apenas a crítica de que nos instantes finais tinha condições de segurar o resultado favorável, mas na quarta-feira, contra o Inter, também conseguiu o empate na bacia das almas. Assim é o futebol. Praticamente em todos os textos tenho usado este termo. Na quarta-feira, a torcida é para que seja favorável aos mineiros e histórica. Espetacular no caso de vitórias do Cruzeiro, Corinthians e Atlético e decepcionante para os eliminados. Mas no inverso, a dor será também grande, apesar de estar muito claro que Cruzeiro e Atlético estão distantes da segurança de suas jornadas vitoriosas. O Galo de 2013 e o time celeste das duas últimas temporadas. Não se pode esperar sempre estar voando, mas a força não pode ser obscura. A esperança, com o grandes, pode estar no momento de superação.
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Quatro empates
Nenhum time impressionou. O Sport, como sempre, largou bem, até com goleada (4 a 1 sobre o Figueirense), mas o adversário usou reservas de olho no desafio diante do Avaí pela Copa do Brasil. Foram quatro empates em dez jogos e o Atlético-PR também conseguiu uma boa vantagem: 3 a 0 sobre o Internacional, outro que jogou com as atenções na quarta-feira. Só reservas em Curitiba. Um deles, Réver, muito criticado.
Libertadores
Muito justa a reivindicação do futebol nordestino de reivindicar uma vaga para a Copa Libertadores (pode ser até para a pré-Libertadores) para o campeão da Copa Nordeste. Em 2015, o Ceará foi o dono do título. Seria um estímulo a mais e valorização do futebol da região.
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