sexta-feira, 4 de abril de 2014

Líder sem convencer e a reação celeste



O agora exigente torcedor atleticano, com plena razão, não está nada satisfeito com o desempenho do time, mesmo sendo o líder e invicto do Grupo 4 da Copa Libertadores. Tinha plenas condições de brigar pela liderança geral da competição, como no ano passado e simplesmente abdicou deste direito, ao empatar com o Nacional do Paraguai (duas vezes) e na madrugada de hoje com o Independiente  Santa  Fé,  por 1 a 1, em Bogotá, na Colômbia. O futebol do Galo não agradou. Em 90 minutos conseguiu fazer uma jogada contundente: a do gol, marcado por Guilherme. Depois ficou esperando achar uma  outra bola para fazer o segundo gol e ela não veio, em função da fraca atuação. Poderia ter perdido. Victor foi à salvação. Um único alento: a Copa Libertadores é um eterno desafio com suas armadilhas e o cachimbo do Galo não caiu.

Lamentável a atuação de Ronaldinho Gaúcho. Chegou a hora dele definir o seu futuro. É um ex-atleta de competição de alto nível em ação. Nosso artista hoje tem uma nova função no futebol: o embaixador da bola, merecedor de todas as homenagens, porque seu passado foi magistral. Ele ficou quinze dias se preparando para esta partida e não fez nada. Quebrou o ritmo da equipe e não participou do jogo coletivo, que ficou frágil. O Santa Fé é que não é mais lá estas coisas e o respeitou demais. Outro time com coragem e um pouco mais de futebol, teria alcançado a virada, o que seria o resultado justo. Ronaldinho nem deveria ter voltado para a segunda etapa. Autuori terá de tomar uma decisão imediata para não ser engolido.  Vexame também para o futebol de Marcos Rocha,  Dátolo, Tardelli, Jô e outros. Assim é impossível pensar no bi.

O Cruzeiro foi outra realidade. Encorpou o ritmo da Libertadores e jogou como grande na vitória por 2 a 0 sobre o Universidad de Chile, comportamento que deveria ter adotado também nos outros dois jogos como visitante, nos quais foi derrotado. Mas está vivo. Jogou o futebol que a sua torcida queria e que lhe dá a certeza de que vai chegar, porque é muito superior ao Real Garcilaso. Difícil apontar quem foi o destaque. Foi um todo, como tem de ser o futebol coletivo, com a determinação sempre presente.

Marcelo Oliveira mexeu certo na equipe e o que mais chamou a atenção fato de atacar sempre com seis e defender  até com mais. Ficou complicado para o adversário, que mesmo em casa, com o apoio de sua torcida, não conseguiu fugir da marcação e ficou inofensivo. Este comportamento  celeste vi também no Botafogo, na derrota por 1 a 0 para o Unión Espoñola, com uma diferença crucial: a qualidade para as definições, o que faltou ao time carioca. Não adianta chegar com seis sem a capacidade para a definição. Só correr não ganha jogo.




Um comentário:

  1. Cruzeiro vivo.......VIVA !!!!! eu sou Cruzeiro sempre!!!!!

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