segunda-feira, 21 de setembro de 2015

Cruzeiro – Uma vitória na hora exata




                            
                            Cruzeiro conquista a nona vitória graças a aplicação na primeira fase

O futebol também vive em função da parte psicológica. Não é por acaso que alguns clubes contam com profissionais para fazer uma terapia de grupo e ou individual nos momentos adversos. Engraçado é que estes profissionais são desprezados ou fazem questão de ficar no anonimato quando se caminha tudo bem. Aparecem quando está dando tudo errado. Um dirigente ou técnico anunciam na imprensa que a psicóloga tal – espaço maior para as mulheres – já está fazendo um trabalho para o grupo ter condições de superar as adversidades. E o Cruzeiro de 2015 está mais para caixa de pancada. As vitórias estão acontecendo na hora certa, escapando de um estrago maior. Foi assim no Campeonato Mineiro, apesar da derrota para o Tombense, que o obrigou a enfrentar o Atlético nas semifinais (acabou perdendo) o que surpreendeu, porque tinha de estar disputando a finalíssima; na Copa Libertadores, quando caiu diante do River Plate, no Mineirão, mas no jogo de ida, em Buenos Aires, venceu por 1 a 0; na Copa do Brasil, quando foi eliminado pelo Palmeiras e tem  sido esta a rotina no Brasileiro: cai aqui, levanta ali, sacode a poeira e segue em frente. Ao fazer 2 a 0, na Chapecoense, ontem (20-09), em Chapecó, espantou tudo de ruim que poderia acontecer nas 11 rodadas finais do Brasileiro. Ou por enquanto, porque fugiu mais uma vez da zona de rebaixamento. Quando um time grande, do poderio celeste, entra numa fase desta, é complicado conseguir escapar. Exemplos: Corinthians, Fluminense (chegou à terceira divisão), Atlético-MG, Grêmio e outros. Mesmo ainda sem jogar um futebol para convencer, com a terceira troca de técnicos no ano, o que nos garante afirmar que a dificuldade não está no comando e sim na qualidade, não sabe o que é figurar entre os quatro últimos. Pode diante do Coritiba, na próxima rodada, no Mineirão, consolidar de vez sua escapada do grupo dos desesperados. Com 36 pontos, vai necessitar de mais dez em 30 que serão disputados para poder dizer com segurança: 2015 foi um dos piores da história para o Cruzeiro. Mas, sem a desgraça do rebaixamento.
                                    

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