sexta-feira, 11 de setembro de 2015

Um futebol que muda apenas a cor das camisas



                            
                        Alan Patrick foi o melhor na vitória por 2 a 0 do Flamengo sobre o Cruzeiro
Tenho observado atentamente como estão jogando os times da Série A do Brasileiro. Os mais qualificados e também aqueles que estão apenas participando com o objetivo da permanência. Incrível como há uma igualdade, bem por baixo, no futebol de cada um. Todos adotam o mesmo esquema tático, que não tem nada de especial. Mudança apenas na cor das camisas. De posse de bola, a maioria ataca. O jogo é pelas pontas, em velocidade. Em busca de um jogador mais alto na área para a conclusão. Não é por acaso que Leonardo Silva, do Atlético, já é o maior zagueiro artilheiro da história do clube, com 23 gols, aproveitando bem os seus 1,92 de altura. A bola parada é o divisor para o jogo aéreo. Sem a bola todos defendem. O resultado é uma sanfona que não agrada, deixando o Brasil a cada dia mais estacionado no grupo de baixo da qualidade mundial. Raramente os talentos aparecem para fazer a diferença. Eles podem, mas os técnicos desejam que tenham outro comportamento. Todos defendendo.  Raramente somos blindados com um belo gol, como o de Luíz Antônio na vitória do Flamengo por 2 a 0 sobre o Cruzeiro, ontem (10-09), no Maracanã. Resultado que levou o Rubro Negro pela primeira vez para o G-4. Está sonhando alto. Já o Cruzeiro colheu a primeira derrota no comando de Mano Menezes. Em alguns momentos, especialmente na primeira etapa, agradou. Exigiu muito do rival, mas na segunda etapa foi só Oswaldo Oliveira mudar o comportamento – seu Flamengo fez o jogo de espera para aproveitar os contra-ataques, o time celeste já não foi o mesmo.
                                 
Cruzeiro x Atlético
Domingo teremos mais um clássico mineiro, sem favorito. O Atlético está na parte de cima da tabela, vem de duas vitórias. Não apresentou aquele futebol primoroso para entrar seguro de uma vitória diante do maior rival. Importante lembrarmos que passou por dois adversários fracos: Vasco e Avaí. Já o Cruzeiro vive um momento complicado, na parte de baixo da tabela. Depois de duas vitórias, caiu no Maracanã e tem de obter a reabilitação. É mais do que uma obrigação, porque a zona de rebaixamento mandou mais um aviso. Novamente apenas um ponto o segura do desespero.

8 comentários:

  1. Bom dia Melane !
    O time do Cruzeiro parece um paciente com transtorno bipolar, vai da euforia naquela vitoria sobre o Fiqueirense ( ali jogou como um legítimo bicampeão ) à depressão na derrota de ontem contra o Flamengo. Entretanto, tenho certeza que o Mano Menezes saberá aplicar o remédio ideal e controlar o transtorno.
    Vamos LA BESTIA NEGRA !!!

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  2. ....engraçado é que alguns torcedores azuis já almejavam o G-4 depois da vitória afanada da pobre macaquinha....kkkk....SQN.....meu caro Melane, os presidentes do clube da série "A" enviaram a CBF a sugestão de algumas mudanças...uma delas é permitir o uso da tecnologia.....tomara que a coisa ande....um abraço!!!! Alex

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  3. Eduardo
    Uma pena que o Júlio Baptista quando o Cruzeiro precisou dele não rendeu. E seria um jogador importante no momento por sua experiência. Outra dificuldade é o time não ter hoje jogadores diferenciados para fazer a diferença, como Willian fez nos 5 a 1 sobre oFigueirense. O mano é bom. Sabe fazer a leitura do jogo ´é muito teórico. Vamos ver domingo no clássico o que ele vai aprontar

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  4. Alex
    Há mais de dez anos se fala no assunto, mas a CBF, Comnebol e Fifa não aprofundam. Como já escrevi em outras oportunidades não entendo porque a tecnologia está presente em outros esportes e no futebol é intocável, apesar da tv estar em ação. Muitos árbitros são direcionados pela imagem. São criticados porque demoram muitas vezes tomar uma decisão, mas ficam esperando o aviso pelo ponto eletrônico para decidir. Com certeza, com a tecnologia, algumas injustiças não serão mais cometidas. Outro dia conversei com o Sérgio Correa e ele falou que é cedo para 100% a tecnologia estar presente nos jogos. No meu entendimento iria valorizar os árbitros, mas eles acham perigoso, porque podem se transformar em robos..

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  5. Prefiro que os árbitros virem robôs e com isso tenhamos um pouco de moral e ética no futebol.

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  6. Prefiro que os árbitros virem robôs e com isso tenhamos um pouco de moral e ética no futebol.

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  7. No fim da tarde a CBF informou que aceitou o pedido dos clubes e enviou para a Fifa a solicitação para que em 2016 no Campeonato Brasileiro a tecnologia esteja presente. Avanço histórico para um futebol que já teve apenas um árbitro central, depois vieram os assistentes das laterais e agora atrás dos gols e mais para as laterais. Já não é mais trio, porque em alguns jogos observamos até sete árbitros trabalhando. Um robô vai resolver tudo isso. Vamos aguardar

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  8. Prefiro que os árbitros virem robôs e com isso tenhamos um pouco de moral e ética no futebol.

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