Não tinha como aquele gol de Dani Alves no empate por 2 a 2
contra o Paraguai, em Assunção, ter salvado o técnico Dunga. Mas seu santo é
forte, em prejuízo da Seleção Brasileira. Após a reunião de hoje (05-04), na
sede da CBF, no Rio, o técnico e o diretor Gilmar Rinaldi receberam mais uma
oportunidade. Estão confirmados na Copa América em junho, nos Estados Unidos.
Durante uma semana, com grande parte da imprensa pedindo a mudança aliado as
pesquisas indicando a não permanência do técnico, foi importante para sabermos o
que acontece na Seleção: O capitão Neymar não está nem um pouco preocupado com
o que está acontecendo; Gilmar Rinaldi não abandonou seus negócios com os velhos
parceiros empresários; que não há sintonia na comissão técnica – uma vez que
existe uma ala desejando “queimar” o médico Rodrigo Lasmar e finalmente que
Dunga não perdeu nada de sua arrogância com as críticas. Disse
que mudaria seu comportamento quando reassumiu a Seleção, mas foi apenas o
discurso de apresentação. Pobre do futebol brasileiro que sai perdendo mais uma
vez.
Até tu Gianni #Infantino
Ficamos torcendo para que a “lama” que hoje envolve o
futebol brasileiro e, também, nossa política, seja retirada aos poucos do
futebol. Mas os fatos indicam que estamos querendo muito. O recém-eleito presidente da @FIFA, Gianni Infantino, viu o seu nome ser envolvido
no Panama Papers, escândalo no qual empresas criam contas em paraísos fiscais
para ocultar fortunas e contratos.
De acordo com reportagem publicada pelo jornal The Guardian,
documentos referentes a acordos de transmissão de TV das competições da @ UEFA para
a América do Sul, datados de 2006, acabaram negociados por uma offshore com a
Cross Trading, empresa que acabou negociada meses depois por um valor muito
acima do mercado. Infantino foi um dos dirigentes da UEFA que assinou os
contratos.
A Cross Trading era ligada a Hugo Jinkis, empresário que se entregou à
justiça dos EUA pela relação ao caso de corrupção na FIFA.
Jinkis foi acusado de pagar propinas e grandes quantias milionárias para
ganhar preferência nas negociações pelos direitos de transmissão de grandes
competições, como a Copa do Mundo. A empresa com a qual Infantino negociou
ainda na UEFA era registrada em um paraíso fiscal na região do Pacífico Sul.
Três meses depois de adquirir os direitos por US$ 111 mil, a Cross Trading
revendeu os direitos para a Teleamazonas por US$ 311.170 mil. Durmam com mais
essa!
Nenhum comentário:
Postar um comentário