terça-feira, 5 de abril de 2016

Estava certo que Dunga iria embora hoje. Mas seu santo é forte





Não tinha como aquele gol de Dani Alves no empate por 2 a 2 contra o Paraguai, em Assunção, ter salvado o técnico Dunga. Mas seu santo é forte, em prejuízo da Seleção Brasileira. Após a reunião de hoje (05-04), na sede da CBF, no Rio, o técnico e o diretor Gilmar Rinaldi receberam mais uma oportunidade. Estão confirmados na Copa América em junho, nos Estados Unidos. Durante uma semana, com grande parte da imprensa pedindo a mudança aliado as pesquisas indicando a não permanência do técnico, foi importante para sabermos o que acontece na Seleção: O capitão Neymar não está nem um pouco preocupado com o que está acontecendo; Gilmar Rinaldi não abandonou seus negócios com os velhos parceiros empresários; que não há sintonia na comissão técnica – uma vez que existe uma ala desejando “queimar” o médico Rodrigo Lasmar e finalmente que Dunga não perdeu nada de sua arrogância com as críticas. Disse que mudaria seu comportamento quando reassumiu a Seleção, mas foi apenas o discurso de apresentação. Pobre do futebol brasileiro que sai perdendo mais uma vez. 

Até tu Gianni #Infantino

Ficamos torcendo para que a “lama” que hoje envolve o futebol brasileiro e, também, nossa política, seja retirada aos poucos do futebol. Mas os fatos indicam que estamos querendo muito.  O recém-eleito presidente da @FIFA, Gianni Infantino, viu o seu nome ser envolvido no Panama Papers, escândalo no qual empresas criam contas em paraísos fiscais para ocultar fortunas e contratos.

De acordo com reportagem publicada pelo jornal The Guardian, documentos referentes a acordos de transmissão de TV das competições da @UEFA para a América do Sul, datados de 2006, acabaram negociados por uma offshore com a Cross Trading, empresa que acabou negociada meses depois por um valor muito acima do mercado. Infantino foi um dos dirigentes da UEFA que assinou os contratos.
A Cross Trading era ligada a Hugo Jinkis, empresário que se entregou à justiça dos EUA pela relação ao caso de corrupção na FIFA.
Jinkis foi acusado de pagar propinas e grandes quantias milionárias para ganhar preferência nas negociações pelos direitos de transmissão de grandes competições, como a Copa do Mundo. A empresa com a qual Infantino negociou ainda na UEFA era registrada em um paraíso fiscal na região do Pacífico Sul. Três meses depois de adquirir os direitos por US$ 111 mil, a Cross Trading revendeu os direitos para a Teleamazonas por US$ 311.170 mil. Durmam com mais essa! 
                        

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