quinta-feira, 20 de março de 2014

Ficou difícil

Paulo Autuori está na mira dos torcedores como responsável pelo desempenho do Atlético

Quando todos esperavam uma vitória incontestável no Independência para o time apresentar suas reais credenciais na Copa Libertadores, como no ano passado, o Galo tropeçou feio. Não perdeu, mas o empate por 1 a 1, diante do Nacional do Paraguai é mais do que uma derrota. O time não jogou com precisão, foi confuso, errou muitos passes e permitiu que um fraco adversário crescesse no jogo. Ganhou coragem, e até em certos momentos jogou para vencer. Quem deseja ser campeão, jogando em casa, não pode passar uma segunda etapa nulo. Não ameaçou. Agora ficou difícil ser o primeiro geral da fase de grupos como pretendia. A bola que está jogando o coloca no lugar que merece.

A torcida está a espera de um algo novo para acreditar que o time vai engrenar e, ainda, esperando que o crescimento venha na hora certa, apesar de que na campanha de 2013, já a partir da primeira rodada, diante do São Paulo, mostrou  força. O que fazer? O técnico Marcelo Oliveira, depois da derrota do Cruzeiro por 2 a 0 para o Defensor, no Uruguai, foi claro: “Precisamos trabalhar e vamos trabalhar”. A receita aplica-se também para o Atlético. Para muitos, o grande culpado é Paulo Autuori. Não vejo assim: são todos. Afinal, o que está jogando Ronaldinho Gaúcho, Tardelli, Fernandinho, Jô, Leonardo Silva e outros? Nada.  No futebol quando o coletivo não resolve, o individual tem de fazer a diferença, mas isso não pode ser aplicado a equipe que está jogando a Libertadores.  Os jogadores gostam  apenas dos elogios, mas a campanha de vencedor, dentro das condições oferecidas ao Atlético no Grupo 4, o mais fraco da competição, é lastimável, mesmo como líder.


 

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