quinta-feira, 13 de março de 2014

Jogou fora dois pontos

Jô marcou um dos gols do empate do Atlético diante do Nacional do Paraguai pela Libertadores

O Atlético teve tudo para completar 100% de aproveitamento diante do Nacional do Paraguai. Poderia ter definido o jogo até na primeira etapa. Deu a impressão de que era fácil demais e iria decidir quando desejasse e pagou um preço alto, depois de tentar segurar a vantagem de um gol. O empate por 2 a 2 lhe deixa ainda numa posição confortável no Grupo 4, mas poderia mostrar para os demais concorrentes que está crescendo e a proposta é tão consolidada como a do ano passado. Mas há um velho chavão no futebol: empate fora de casa é bom resultado. Só que não nestas circunstâncias. Não discuto se foi pênalti ou não. A questão é que o Galo deu chance para que os paraguaios chegassem.

O time continua sem objetividade. Apenas em alguns relances, graças a capacidade de um ou outro, o futebol aparece. Mas é pouco para quem pretende disputar novamente o título. E vejam bem: este Nacional é fraco. Tem caixa para levar uma goleada no Independência, mas como é Libertadores é bom tomar todos os devidos cuidados. Os atleticanos não podem esquecer jamais de um 2 a 2 contra o Tijuana, no México, resultado alcançado nos instantes finais e, depois no jogo de volta no Horto, a certeza de que ganharia com certa facilidade. E foi aquele drama. Nem é necessário lembrar os detalhes. Não por ser uma Libertadores, mas o que aconteceu em Ciudad del Este não pode repetir. Continuam devendo todos os jogadores e a Comissão Técnica.



Um comentário:

  1. O Galo está com a cara de seu técnico. Perdeu aquela vibração que era característica do time treinado pelo Cuca. Hoje o Galo é um time frio que tenta em seu momento decidir o jogo. Só que o torcedor quer o time como a temporada passada. E este será o grande dilema deste ano do Galo, jogar um futebol pragmático e vencer ou viver fortes emoções e ser vibrante? Acredito que está é uma mudança lenta e perigosa.

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