segunda-feira, 31 de março de 2014

Por que não no Mineirão?


Cruzeiro e Atlético confirmaram, mais uma vez e sem dificuldades, a presença na finalíssima da 100ª Edição do Campeonato Mineiro. A vantagem do Cruzeiro será jogar por dois resultados iguais, mas não pode ser apontado como favorito, principalmente pelo fato de que nas competições anteriores quem acreditou que este seria um fator decisivo e procurou administrar a vantagem, se deu mal. O time que joga para não perder a história registra que é um derrotado. Para a grandeza do Futebol os dois jogos deveriam ser no Mineirão. Mas os interesses não permitem. Pior para os Clubes, mas também para o torcedor. Uma pena. A bola fica pequena, quando deveria atingir a grandeza de Minas. Uma situação que nos obriga a refletir a mais profunda analise de cada palavra quando o escritor Fernando Sabino escreveu: o mineiro não é solidário nem no câncer.

Mas vamos à bola. O Cruzeiro, sem um ritmo forte, apenas para confirmar a classificação, fez 2 a 1 no Boa Esporte, no Mineirão, quando se imaginava que poderia alcançar mais uma goleada. O dever já estava cumprido depois de ter feito 1 a 0 no primeiro jogo, em Varginha, e não podia perder o foco de quinta-feira quando vai jogar a sorte da temporada diante do Universidad de Chile, em Santiago. Aí sim terá de jogar. Que o espírito de união, tão proclamado pelos jogadores, esteja presente. As vaidades, vejam bem o que estou escrevendo, as vaidades, estejam em um plano que não tenham qualquer influência no futebol para que a vitória seja alcançada. O Cruzeiro joga a sua temporada. E tem capacidade técnica para sair vencedor.

O Atlético empatou com o América por 1 a 1 num jogo em que foi superior, criou todas as chances para repetir outra vitória (no primeiro jogo foi 4 a 1), mas não naquela empolgação e determinação da primeira decisão. Não que estivesse acomodado, mas sabia que o rival não tinha condições de vencer por quatro ou mais gols e administrou o que lhe interessava, também pelo fato de na quinta-feira, diante do Santa Fé, na Colômbia, ter um compromisso dificílimo. Ficou na obrigação de recuperar os dois pontos que deixou de fazer ao empatar por 1 a 1, no Independência, com o Nacional do Paraguai. Vejo o Santa Fé como o segundo melhor time tecnicamente do Grupo 4, mas é o lanterna. 




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