quinta-feira, 28 de maio de 2015

Libertadores - Sobrou o Internacional



                        O River Plate fez sua festa no Mineirão e chega às semifinais

O futebol brasileiro começou a Copa Libertadores com cinco representantes.  Corinthians, São Paulo e Atlético saíram nas oitavas de final; o Cruzeiro nas quartas e sobrou apenas o Internacional que vai enfrentar o Tigres, do México, nas semifinais.  Este é um quadro exato da fragilidade de nossas equipes. Chegaram até longe demais. Lembram que na fase de Grupos o Cruzeiro já dava sinais da fragilidade. Teria de ter a segunda ou terceira melhor campanha. O futebol mineiro não acrescentou nada em relação ao ano passado, quando o Atlético também caiu nas oitavas para o Atlético Nacional da Colômbia e o Cruzeiro, nas quartas, para o San Lorenzo, que ficou com o título.

As razões para tanta ineficiência ficaram evidentes, especialmente  ontem, no Mineirão, quando o Cruzeiro perdeu por 3 a 0 para o River Plate,  depois de ter feito 1 a 0 no jogo, de ida no Monumental. Lá os celestes tiveram postura. Não foram excepcionais, mas fizeram o jogo certo, com marcação e acreditando. Aqui ficaram nervosos, totalmente perdidos em campo. O Jornal Metro sentenciou muito bem, ao dizer que foi uma vergonha histórica e, no texto, destacou que a equipe não entrou em campo e foi humilhada, enquanto os argentinos demonstraram muita tranquilidade para fazer o jogo que lhes interessava.  Nem parecia que estavam pressionados pelo resultado negativo de Buenos Aires. Jogaram com determinação e dentro do espírito Libertadores. Se havia o trauma por ter sido o pior da fase de Grupos e ainda os transtornos da eliminação do Riva Boca Juniors, tudo sepultado.  Não vou dizer que deram um show, mas foram competentes na proposta de jogo. Tanto que nenhum cruzeirense pode contestar o placar.

Vejo que o maior problema do Cruzeiro foi a fragilidade da equipe. Acreditava pelo menos em um empate, mas como Nelinho antecipou neste espaço, a classificação estava em aberto, e os cruzeirenses sentiram a responsabilidade. Quando se leva um gol em casa, com o estádio lotado e a partir daquele momento fica na obrigação de correr atrás, não sendo mais o protagonista, complica tudo. O time fica na dependência técnica e justiça seja feita, o Cruzeiro não tem um jogador para determinar: “Agora é comigo”. Se alguém arrisca, fica apenas no gogo.  E gogo não ganha jogo.
                   logo-kafua (1).jpg                            unnamed.jpg
O Inter  passou pelo Emelec, fazendo 2 a 0, na pressão, e  terá os mexicanos pela frente. Indiscutivelmente foi o melhor brasileiro na Libertadores.  Antecipar que vai chegar a finalíssima é arriscado. No momento, sua força está acima de tudo em uma atmosfera positiva e não esqueçam de que a decisão será no México, em função da bela campanha do Tigres na fase de grupos. O segundo melhor.

6 comentários:

  1. Ontem perdemos tecnicamente, fisicamente e psicologicamente. Foi um passeio de bola do River. O time mostrou como se joga e monta um time de Libertadores. Temos um elenco fraco, um técnico que não sabe jogar Copas. Perdemos com Marquinhos e perderíamos se jogássemos com Everton. Como um time que fica uma semana de descanso, perde fisicamente em casa? So se o time esta correndo errado. E se esta assim, esta desorganizado. Ai os argentinos vem no segundo ano consecutivo e fazem a festa. Palmas para o Gilvan e o time que ele mesmo ja disse que montou.

    ResponderExcluir
  2. Frederico
    Mais uma vez preciso em suas analises. Claro que o time não foi montado pelo Gilvan. Foi por uma equipe, com o comando do Marcelo. A questão é que o Cruzeiro não tem jogadores tecnicamente acima da média e nestes jogos eles fazem a diferença. O River, que foi engolido em casa, apresentou aqui uns quatro ou cima realmente preparados e que aparecem nestas decisões. Não abordei a questão tática, mas algumas pessoas disseram que nas disputas dos Marcelo, o argentino deu um banho no nosso. E taticamente sabemos que os argentinos são bons. Tanto que os jogadores deles chegam na Europa e se destacam. Os nossos voltam. Os técnicos também conseguem uma vida mais longa no primeiro mundo. O triste, como vc bem colocou, é que pela segunda vez o Cruzeiro foi engolido por eles no Mineirão. Cria-se um poder muito grande de superação para eles e de submissão nossa.

    ResponderExcluir
  3. Eu quero saber qual foi o cardápio do Marin hoje. kkkk Te cuida Ricardo Teixeira

    ResponderExcluir
  4. O Cruzeiro deste ano não tem time, muito menos para Libertadores....mas depois do jogo em Buenos Aires tive a esperança de ter o meu time na final !!!! Vergonhoso o resultado 3 x 0.

    ResponderExcluir
  5. O Cruzeiro deste ano não tem time, muito menos para Libertadores....mas depois do jogo em Buenos Aires tive a esperança de ter o meu time na final !!!! Vergonhoso o resultado 3 x 0.

    ResponderExcluir
  6. Eu quero é imagens do Pelourinho. É uma beleza nê Casão e Arnaldo regra é clara. Se é clara porque esta corja não está presa há 20 anos?

    ResponderExcluir