quinta-feira, 26 de março de 2015

Portas abertas para os talentos estrangeiros

Cruzeiro que empatou com o Mamoré pelo Estadual é  o segundo time com maior número  de  gringos

A cada dia aumenta o número de jogadores estrangeiros no Futebol brasileiro. Já passaram de 100 para esta temporada e a tendência é aumentar este número. Não é fácil para um jogador chegar ao Brasil e impor sua capacidade. São muitos os desafios num País que todos chamam de “País do Futebol”. Quem se dá bem aqui abre as portas do mundo, especialmente para aqueles que estão vivendo os primeiros anos correndo atrás da bola. No
Cruzeiro há uma desconfiança para os colombianos, como já escrevi, pelo fato de apenas Aristizábal ter correspondido 100%. Fantástico na temporada de 2003. Ficaram devendo e muito, entre outros, Viveros, Arias, Rincón e Reina. Agora vamos ver como será o desempenho de Riasco. Por enquanto, na lista dos que ainda não encantam. Não chegou. A lembrança continua sendo o gol perdido diante de Victor, pelo Tijuana, Copa Libertadores 2013. Pelo time mexicano jogou muito. Um pouco a frente está Cárdenas, no momento, o armador do Atlético. Mas está devendo. Levir Culpi diz que ele está ainda no período de adaptação e buscando uma melhor condição física. Justiça seja
feita: pelo Palmeiras e Corinthians, Rincón jogou muito.

Em contra partida, os uruguaios já fizeram história no Brasil. Vejam alguns nomes: Forlan, o pai; Pedro Rocha, Dario Pereyra, De Léon, Cincunegui, Mazurkiewicz, Rodolfo Rodrigues, Ancheta, todos produtos da melhor qualidade. Pedro Rocha foi um show. Para Pelé, um dos astros da história do Futebol. O colocou na lista dos melhores do mundo nos Anos 70. Com a camisa do São Paulo fez proezas. Alguns apontam o zagueiro Lugano, mas quem vive o dia a dia da bola o considera um zagueiro normal, diferenciado apenas pela garra. No mano a mano deixa a desejar. Os ex-zagueiros o criticam muito. Gosto de suas cabeçadas, graças à impulsão.

Os colorados falam com orgulho de um tal Elias Figueroa, um
zagueiro que jogou no Internacional e naturalmente está na lista dos maiores que já passaram por aqui, se não o mais eficiente zagueiro estrangeiro de nossa história. Dois outros chilenos agradaram muito: Maldonado, pelo toque de bola e inteligência para jogar. O outro, Valdívia, continua e agrada muito, apesar de todo dia estar envolvido num caso extra campo. A lista dos paraguaios de sucesso também é superior a dos colombianos. Se não vejamos: Arce, lateral que foi perfeito com a camisa do Grêmio, um pouco também com a do Palmeiras. Tanto que o desejavam até na Seleção Brasileira; Romerito, Reyes, Gato Fernandes (pai) e Gamarra. Os cinco foram absolutos em nossos clubes. Não deixaram a desejar. Romerito é um dos maiores ídolos da história do Fluminense. Que jogador fantástico, com uma visão do jogo, técnica muito apurada e leveza para jogar. Fez do Tricolor uma máquina.

Mas a principal lista de sucesso está reservada para os argentinos. Os nomes confirmam: Conca, Guiñazu, pela raça; Carlitos Tévez, Sorín, Doval, Andrada, Perfumo, Ramos Delgado, Artime e D´Alessandro. Cada um em sua especialidade. Os palmeirenses ainda sonham com as cabeçadas de Artime; os corinthianos com as arrancadas de Tévez e os cruzeirenses, com a arte de Perfumo. Que finura para jogar.

Dois outros nomes também deixaram saudades por aqui; o sérvio Petkovic, na visão de muitos o melhor estrangeiro que já vestiu a camisa de nossos clubes, com espetáculos jogando pelo Vitória (BA) e Flamengo; e o holandês Seedorf, por um pouco mais de uma temporada pelo Botafogo, mas com aulas de
futebol. Que venham outros. Para jogadores desta linhagem as portas do Futebol brasileiro estarão sempre abertas.

O que é isso Cruzeiro

O empate por 1 a 1 contra o Mamoré não estava no figurino celeste. O melhor é apagar, mesmo tendo assumindo a liderança do Campeonato Mineiro. Este é o preço que se paga quando se mexe tanto numa equipe.


Kaká isola a bola

Ao escalar sua seleção dos últimos tempos, usando na maioria jogadores de seu tempo, numa entrevista para um jornal inglês, Kaká cometeu dois absurdos: não escalou Romário e muito menos Messi. Assim não dá. Quem é  craque tem de enxergar, melhor do que ninguém, aqueles que são os gênios da bola

4 comentários:

  1. A bola do Kaká é do tamanho da sua visão. Nenhuma!

    ResponderExcluir
  2. Tenho minhas desconfianças de que o derrotismo é a marca deste grupo de gringos. Vamos aguardar

    ResponderExcluir
  3. Picuinha do Barreiro27 de março de 2015 às 04:29

    Parece aquele filme cegos, surdos e mudos

    ResponderExcluir
  4. Dessa turma aí só conheço o parça do São Vitor. Aqui é Galo!

    ResponderExcluir