quarta-feira, 15 de abril de 2015

E agora José?

Mancinelli comemora o terceiro gol do Huracán em cima do Cruzeiro 

O torcedor cruzeirense segue esperando que 2015 seja como nos dois últimos anos, mas no fundo fica aquela desconfiança. Será possível? Ou pelo menos aproximar daquele eficiente futebol de tantas alegrias. Era um time tão seguro que chegava fácil ao gol adversário. Agora tem as suas dificuldades em função da troca de muitas peças e ainda por não ter a convicção de que qual a melhor maneira de se comportar. Talvez usando as bolas altas na área para Leandro Damião. No ano passado, elas eram exploradas também por Bruno Rodrigo, Dedé e Moreno.  Não há as jogadas em velocidade pelas laterais e ainda pelo meio, fica cada dia mais doloroso ir ao estádio e não ver Éverton e Goulart. Eram muitas as opções, com qualidade pelo meio para o desarme e iniciação dos lances, graças principalmente aos passes de Lucas Silva.  Em 2015, mesmo passados quase quatro meses, apenas esperança. Não só isso.  Não conseguiu vencer nenhum dos quatro semifinalistas do Campeonato Mineiro, empatou em um jogo incrível contra o rebaixado Mamoré, no Mineirão e perdeu a liderança e invencibilidade do Estadual, em casa, para o Tombense.

Vejam bem o retrospecto. Nada animador. Mas nem por isso, o cruzeirense deixa de acreditar no título do Estadual e que vai chegar longe na Libertadores, na sonhada caminhada pelo tri, que persegue desde 1997. Os sonhos englobam os grandes momentos de Fábio, um goleiro irretocável, que transmite confiança; nas avançadas de Maike; na segurança de Leo, André e Manoel. No jogo defensivo de Mena e, agora, Fabrício, melhor na frente; no equilíbrio de Willians e Henrique, volantes capacitados e com história; e, na frente, De Arrascaeta; Alisson, Judivan, Leandro Damião, Marquinhos, William, o do Bigode e outros. Realmente tem de se pensar positivamente. Mas há um lado negativo muito forte. O Cruzeiro não jogou  para convencer em 2015. Maike perde a eficiência; o miolo de zaga só foi positivo nos primeiros momentos de Paulo André; Willians bom tomador de bolas. Contudo precisa ser útil na frente; Henrique não consegue impor seu estilo ao novo esquema, marca, vai a frente, orienta, mas o setor não engrena e, na frente, apenas relances, graças a explosão da Damião e os raros momentos de talento de Arrascaeta, como no gol de empate contra o Atlético. Este é o Cruzeiro. Pouco para quem deseja muito.

Tudo perdido, José? Nem tanto. Só que está determinado que os sonhos podem se concretizar em decepções. Claro que tem condições de vencer até com goleada o Universitário Sucre e terminar como primeiro do Grupo. Mas o que será na outra fase? Difícil prever, em função do retrospecto. Pode até se complicar terça-feira (21/4), mesmo diante do fraco futebol dos bolivianos. Esta é a pura realidade. A derrota por 3 a 1 para o Huracán mostrou um Cruzeiro sem espírito de Libertadores. O trabalho será dobrado para Marcelo Oliveira e os jogadores. E está reservado a cota de sofrimento que não foi consumida nas duas últimas temporadas. Chegou a hora, não é José?
  
Guarani vem aí

Ao longo da história, Olimpia e Cerro Porteño são os grandes times do Futebol paraguaio. Este ano eles abriram mão mais uma vez para o surgimento de mais um clube sem tanta tradição no País. No ano passado foi o Nacional que chegou as semifinais (o Cerro saiu nas oitavas) e, agora, é a vez do Guarani. Também antigo, mas sem conquistas históricas. Passou tranquilo pela primeira fase e pode dar trabalho. Não que pela qualidade, mas a garra, o espírito de Libertadores. Empatou em grande estilo com o Sporting Cristal nesta terça-feira, em Lima e está sonhando para as oitavas. São aquelas surpresas que sempre acontecem na competição.


Indiferentes com a Libertadores

Sem um representante do Estado na Copa Libertadores 2015, os cariocas estão indiferentes. Entre os torcedores, o comentário se resume ao Estadual e ainda na polêmica de que a atriz Maitê Prioença vai ou não tirar a roupa caso o Botafogo em 2016 esteja novamente na Série A. Outros preferem falar da Copa do Brasil ou do pastor Jefferson, goleiro do Botafogo. Nem o fato do Corinthians está voando – amanhã contra o San Lorenzo poderá atingir os 15 pontos, 100% de aproveitamento como o Boca Juniors – desperta interesse. Falar dos times de Minas ou do Internacional, pior ainda. É o nosso bairrismo. Para muitos sem qualquer consequência para o atual estágio frágil do nosso Futebol, mas com reflexos, porque se tem de valorizar o que está sendo feito. Depois de um grande momento do Flamengo e, em seguida, do Vasco, também campeão da Libertadores em 1998, mais a chegada sem sucesso do Fluminense, o Futebol carioca apagou na Libertadores. Tentou reerguer, mas está difícil, por falta de humildade, trabalho e competência. Se você ligar a TV e ver um programa local, até vai acreditar que ainda somos campeões do mundo, com base nas ações dos dirigentes e jogadores cariocas.

3 comentários:

  1. Humm....... será que a Maitê tem Patê pra queimar..sou o primeiro a comprar a Playboy.

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  2. Faltou futebol ao Cruzeiro. Desde o inicio do ano falta futebol a este time. Isso deve ser colocado na conta do Gilvan e cúpula celeste. Alem do Marcelo esta escalando muito mal este time. Willian Farias e Willian estão abaixo de qualquer critica. Leo e Paulo André quando pegam o Democrata fazem o jogo do ano. Pegou um atacante mais ou menos entregam o jogo.Mena esta muito mal. Cadê os meninos????

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  3. Sou CRUZEIRO mas em 2015 ...vou sofrer muito !

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