segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

Agora vamos bailar a moda estrangeira

De Arrascaeta chega ao Cruzeiro e reforça o time de estrangeiros no Futebol mineiro

Nunca o Futebol mineiro foi invadido por tantos estrangeiros, especialmente jogadores dos países vizinhos de língua espanhola, como para a temporada 2015. As perspectivas são boas. Agora vamos bailar a moda deles. Claro que nossa escola vai continuar absoluta. Mas fica claro que o espaço foi aberto e os que chegam querem aproveitar. Mais uma confirmação de que há falhas por aqui (todos os Estados) e precisamos preencher com os importados. Em outras épocas, eles já vieram.  Não como agora.  

O Cruzeiro acaba de confirmar a contratação do uruguaio De Arrascaeta.  Antes já havia acertado com o camaronês Joel, um atacante que faz parte dos planos de Marcelo Oliveira para ser usado até na vaga de Ricardo Goulart; o chileno Felipe Seymour e o colombiano Riascos. Tem ainda lugar para mais um estrangeiro. Com estes novos profissionais, o grupo está praticamente pronto para a temporada. Dizem na Toca que são peças pontuais. O Cruzeiro não se preocupou com quantidade. Diz que foi buscar qualidade. Mas técnica apurada e com ótimas perspectivas aparece apenas Arrascaeta. É uma promessa uruguaia de 21 anos e que terá sua primeira experiência internacional, numa escola que os vizinhos admiram e não negam que é um orgulho fazer parte dela. De todos eles, Arrascaeta é o que apresenta também o melhor momento. Nem Riascos tem jogado como em 2013 no Tijuana, quando deu trabalho para os adversários na Copa Libertadores, especialmente o Atlético, por ser muito arisco. Seu jogo é simples. Toda bola ele parte para o gol. 

Já o Atlético foi buscar mais um argentino, o atacante Lucas Pratto para se juntar a Dátolo. Agora são dois portenhos na Cidade do Galo, que podem dar uma nova cadência ao time. Na última sexta-feira fui ao treinamento e observei Pratto, que acompanho há dois anos, desde que o São Paulo manifestou interesse em sua contratação. Reafirmou o que penso: é um jogador de área, que se posiciona pela direita e a esquerda, a espera dos cruzamentos para concluir. Não só usando a cabeça. Bate com os dois pés. É mais pesado do que Jô, mas com a bola, a agilidade do argentino é maior. Define sem atropelos. Foram mais de duas horas de treinamentos específicos com bola e, depois, um coletivo. Deu para ver bem. Fiz a questão de ficar atendo a um item: finalizações. Anotei seis para o Pratto e o Jô. O argentino guardou quatro vezes e Jô nenhuma. Batia e levava às mãos a cabeça pela falta de precisão. Ou de sorte.






2 comentários:

  1. Everton ribery,de arrascaeta nosso 10,willian do bigode e joel o cruel pode esperar so alegria para china azul,quarteto magico

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