sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

Os cinco brasileiros da Libertadores - Internacional


O Internacional terminou 2014 como terceiro colocado do Campeonato Brasileiro, garantindo a vaga para a Fase de Grupos da Copa Libertadores, mas obteve dois resultados que a torcida vai custar a digerir: as goleadas sofridas por 5 a 0 da Chapecoense e os 4 a 1 no clássico diante do Grêmio.  Impossível esquecer. Foram resultados tão drásticos que o técnico Abel Braga, um dos ídolos colorados, não teve seu contrato renovado, abrindo espaço para o uruguaio Diego Aguirre. Este é um nome muito bem aceito, já que suas referências são as melhores possíveis, ainda do tempo de jogador (temporadas de 1989 e 90) com um estilo aguerrido, o que faltava ao colorado. A expectativa é de que tudo vai mudar e a raça que está na alma colorada voltará aos campos. O retorno à Copa Libertadores, deixando o rival Grêmio de fora, deixa uma motivação forte e o Inter quer se transformar como em 2006 quando obteve a sua glória máxima: o título e, em seguida, o Mundial no Japão. Ainda arranca lágrimas dos torcedores a lembrança dos jogos e a epopeia no Japão.

As necessidades exigiram mudanças e o torcedor verá um novo Inter em campo, principalmente em relação aos nomes, a começar por Aguirre, mais Alisson; Léo, Ernando, Paulão e Fabrício; Willians, Nilton, Aránguiz, D'Alessandro e Eduardo Sasha; e Nilmar, que formaram a equipe titular em um dos últimos coletivos. E entre os reservas, Muriel; Cláudio Winck, Ygor, Alan Costa e Alan Ruschel; Rodrigo Dourado, Bertotto, Alisson Farias, Alex e Valdívia; Rafael Moura. Uma mistura, porque há titulares também entre os reservas.. Vejam bem: não aparecem Dida e Jorge Henrique, ambos em recuperação de contusões: Wellington Paulista, que deve vestir a camisa do Coritiba e ainda Vitinho, último contratado. O atacante tenta encontrar sua forma física. Ele será peça importante para a Libertadores. Era uma das pretensões do Atlético, mas o Inter foi mais preciso nas negociações com CSKA (pagou 250 mil euros) e ficou com o ex-atacante do Botafogo. Gosto dele, pelo estilo agudo. Encaixa como luvas em times que jogam em direção do gol, sem tantos toques de bola para o lado, o que ele não sabe fazer. Melhor, não é sua característica.

O Colorado é um dos que mais mudaram em relação aos cinco brasileiros (os outros foram São Paulo e Corinthians) que estarão na Libertadores e tem tudo para repetir seus grandes momentos. Seu maior poder, indiscutivelmente, estará no fator campo. No Beira Rio vai tentar impor. Desta forma, tem tudo para chegar as oitavas de final, principalmente por estar no Grupo 4 com Emelec, do Equador; Universidad de Chile, mais o vencedor de Morelia (México) x The Strongest (Bolívia). É o que tem maior cotação. Fugir da pré-Libertadores e do Grupo 2, com São Paulo, Danúbio, San Lorenzo, Corinthians ou Once Caldas, foi a sua primeira grande vitória. Não será um time que dará belos espetáculos, mas com certeza vai tentar impor na disposição, o que é determinante. Os colorados sonham alto. Será emocionante ver o time nos jogos da Libertadores em casa.






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