quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

Os cinco brasileiros da Libertadores - São Paulo


No Brasil, o São Paulo pode se considerar sinônimo de Copa Libertadores pela trajetória vitoriosa. São três títulos, mais três outras finalíssimas e ainda sete participações consecutivas na competição. Em alguns momentos encantou pelo futebol eficiente e exuberante.  Ganhou adeptos em todo o País, mas há algum tempo o Tricolor tenta se encontrar. Em 2013 foi eliminado pelo Atlético nas oitavas de final e a partir daí (teve problemas também no Campeonato Brasileiro) tenta se encontrar. As apostas para 2015 são em cima de velhas raposas, como Rogério Ceni, Luís Fabiano, Ganso, Pato e Michel Bastos ao lado de jovens promessas, como Lucas, Ewandro, Zé Vitor, Reinaldo e outros. Tem ainda o retorno do zagueiro Breno, que é uma interrogação. 

O São Paulo caiu no Grupo mais difícil, ao lado do campeão San Lorenzo, Danúbio, do Uruguai, o mais fraco e, ainda, o vencedor do duelo Corinthians x Once Caldas. Vejam o que falou o técnico Muricy Ramalho: "É o Grupo mais difícil sem dúvida, mas ao mesmo tempo tem alguns fatores que podem fortalecer o Clube na briga pelo título. Quem avançar para as oitavas de final nesta chave, certamente sairá fortalecido”. É a verdade. Só que o futebol do Tricolor é uma incógnita. Tudo pode acontecer. Muricy quebra cabeça. Usa toda sua experiência para encontrar a formação ideal. E como conseguiu Carlinhos, lateral que foi do Fluminense no ano passado (também esteve no Cruzeiro e Santos), testa o uruguaio Álvaro Pereira como zagueiro. Pode dar certo, acima de tudo, porque está elevando a estatura do miolo de área e hoje todos sabem que a bola que decide a maioria dos jogos é a do jogo aéreo. Só que o uruguaio foi hoje para o Estudiantes de La Plata. Muricy (foi internado novamente) terá de repensar o setor defensivo.

Em outras edições, o São Paulo entrou na Libertadores como o mais forte concorrente entre os brasileiros. Agora, não pode ser avaliado da mesma forma, também pelo bom momento dos mineiros, Atlético e o Cruzeiro. Suas chances aumentam apenas pelo fato de ter jogadores que conhecem e sabem jogar a competição. Também pelo nivelamento técnico das equipes e o atual momento. A qualidade fica sempre a desejar. Então quem tem um pouco a mais pode se considerar na frente. Pura realidade, principalmente para quem for determinado.






4 comentários:

  1. O Galo continua com o melhor time e o mais entrosado...pra mim só falta um atacante rápido ( Tayson ou Nem)...Alex F.

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  2. Melani, o São Paulo têm 3 títulos de libertadores: 1992, 1993 e 2005

    O Atlético precisa de um velocista. O time Brasileiro que manter um equipe entrosada e banco tem grandes chances de levar esta libertas

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  3. Correto Fabrício. São apenas três. Coloquei cinco por causa dos outros dois da Recopa Sul Americana 1992 e 93. Realmente com apenas um velocista hoje na frente, no caso Luan, fica complicado, porque Maicossuel não tem sido usado. Ele também é agudo. Carlos é apenas rápido. É um trabalho para o técnico. Vamos ver se ele acerta, porque o Atlético não pode perder a sua principal característica: a velocidade.

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  4. Fabrício,
    Corrigindo: Maicosuel. E vejo que a maior necessidade do Atlético é ter hoje um talento. Guilherme fica, mas não se pode esperar nada dele por causa das contusões. Veja bem: foram embora Bernard, Ronaldinho Gaúcho e Tardelli lá da frente. Perda grande. Faz a diferença, porque todo time grande tem de jogar em função dos seus talentos e usar o contra ataque mortal. Não pode ser a dependência do jogo aéreo.

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