terça-feira, 20 de janeiro de 2015

Cruzeiro desconfia dos colombianos

Apesar da desconfiança celeste, James Rodriguez teve excelente atuação na Copa do Mundo

No Futebol há muitas superstições. Os clubes trabalham com os números, mas também analisam os retrospectos para que possam fazer seus investimentos. Se um jogador foi bem diante do rival tem grandes chances de ser contratado. Esta é uma das razões por Riascos estar hoje no Cruzeiro e Luan ser jogador do Galo. Quando ele ainda jogava pela Ponte fez uma boa partida contra os celestes. Chamou à atenção. É assim o mundo a bola.

No outro extremo encontramos as desconfianças. No Cruzeiro, por exemplo, há algum tempo se fala que é preciso ter muito cuidado com os colombianos, que chegam ao Clube em alta e depois são um fiasco. Apenas Aristizábal fugiu da regra, já que fez 54 jogos e marcou 28 gols, superado apenas pelo argentino Sorín, com  126 atuações, mas fez 18 gols. No passado, de 1928 a 42, o Cruzeiro teve também o espanhol Carazzo, que fez  43 gols em 114 jogos, mas também em consequência dos 14 anos como atleta no Barro Preto.

A maior decepção foi Freddy Rincón. Chegou com toda a pompa. Disputou 22 jogos e fez um gol. Não deixou saudades. Outra lamentação; Viveros. O presidente da época, Alvimar de Oliveira Costa acreditava que o volante seria um novo fenômeno no Futebol brasileiro. Foram investidos US$ 5 milhões, maior volume de dinheiro para a compra de um colombiano e o resultado foi longe do esperado: seis gols em 63 jogos. Viveros dizia que o que encantava era a comida da Toca. Estava sempre com excesso de peso.  Dois outros colombianos que fracassaram: Reina e Diego Arias.

Em contra partida, a expectativa é alta com relação a argentinos e uruguaios, com base nos números. São os uruguaios os que mais vestiram a camisa celeste entre os estrangeiros: 165 jogos, com dez jogadores. Uma das razões para o investimento em De Arrascaeta. Mas foram os argentinos que mais atuaram, 447 vezes, com sete jogadores, sendo que encabeçam a lista, Perfumo, com 141 atuações; Sorín, com 127 e Montillo, com 122.






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