Há uma expectativa enorme no mundo da bola, especialmente no Brasil, para 2015. A Seleção vai iniciar a disputa das Eliminatórias para o Mundial; a Copa Libertadores terá cinco brasileiros; cresce o número de estrangeiros em nosso Futebol – podemos atingir a marca recorde de 100 - porque aqui os grandes clubes, mesmo com problemas financeiros já pagam próximo dos europeus e, ainda, se Minas Gerais vai manter a hegemonia, conquistando os mais importantes títulos do País. Claro que o mundo espera também muito do Futebol europeu. Será que a Alemanha vai seguir na ponta? E quais serão as respostas dos ingleses, espanhóis e dos franceses e italianos. Esta concorrência é fantástica para que o esporte tenha a cada momento mais adeptos e busque as evoluções, mesmo conscientes de que há esquemas e as vaidades sempre buscam outros caminhos que emperram o que tanto admiramos.
Impressionante como a bola move o coração e mexe com as paixões. Não só aqui. Está tão forte em nossos sentimentos, que uma vitória eleva a auto estima e a derrota nos coloca no fundo do poço. Fica o sentimento de perda por algum tempo. A maior vitória terá de vir da Seleção Brasileira. Os 7 a1 diante da Alemanha determinaram nossa fragilidade e mesmo Dunga apresentado uma equipe vitoriosa nos amistosos, o País está longe de reconquistar o posto entre os grandes. O forno produtor segue a todo vapor, mas o aproveitamento é o mínimo, diante das necessidades e, ainda, porque as promessas não recebem um tratamento adequado por vários fatores. Tudo é interrompido no meio do caminho, pela necessidade do retorno financeiro, com a venda imediata para o exterior; a ganância dos dirigentes, as vaidades e os esquemas.
Os cariocas e paulistas, mais o poder econômico, estão muitos incomodados com a supremacia de Minas. Infelizmente são situações que fazem parte do jogo. Nunca haverá uma corrente de mãos dados para salvamos nossa arte. Poderá acontecer uma recuperação a longo prazo. Esta geração de dirigentes, técnicos e jogadores, não nos dá a certeza de que o amanha será pelo menos animador. Os outros países cresceram e nós regredimos. As respostas virão nas Eliminatórias. E não se iludam. Nem em clubes estamos fortes. Único alento; o Futebol mineiro e sem ser barrista, e olhe lá, porque 2014, o Cruzeiro se manteve, alcançando o bi. Foi líder a partir da 6ª rodada do Brasileiro. Ganhou de ponta a ponta. Mas foi criticado e ficou aquela interrogação. Será que vai resistir. Já o Atlético emergiu apenas nos quatro últimos meses com um futebol que lhe deu um título nacional depois de 43 anos. O importante é que há todas as condições para Minas consolidar esta liderança, porque os outros concorrentes não têm a estrutura dos dois principais times mineiros e hoje do Brasil.
Os estrangeiros estão aqui com tudo. Em 2012, eram 15 jogadores. Em 2013, 37. Este ano, 45. Para 2015, vai dobrar este número. Pode passar de 100. E vejam o que isso representa. No Futebol europeu, englobando todos os 46 países, são 515 estrangeiros. Apenas o Brasil, na proporção, está superando um continente. De norte a sul, encontramos paraguaios, uruguaios, chilenos, colombianos, equatorianos, peruanos, bolivianos e principalmente argentinos. Mas não estamos trazendo a nata da bola destes países, que continuam indo para a Europa. Tudo por culpa de nossa estrutura. Não estamos aproveitando o que é feito na base – técnicos e dirigentes são os maiores culpados. Os times jogam pelos resultados e buscam lá fora os atletas que chegam para compor. Apenas isso.
Voltando ao passado, Minas ia aos outros Estados (mais Rio e São Paulo) e trazia os fim de carreira de lá. Eles chegavam aqui deitavam e rolavam. Agora são os estrangeiros. Alguns, realmente, em fim de carreira. Vem buscar um troco. Outros procurando consolidação. São raros os que garantem um investimento técnico e financeiro, que seria um trampolim para a Europa.
Impressionante como a bola move o coração e mexe com as paixões. Não só aqui. Está tão forte em nossos sentimentos, que uma vitória eleva a auto estima e a derrota nos coloca no fundo do poço. Fica o sentimento de perda por algum tempo. A maior vitória terá de vir da Seleção Brasileira. Os 7 a1 diante da Alemanha determinaram nossa fragilidade e mesmo Dunga apresentado uma equipe vitoriosa nos amistosos, o País está longe de reconquistar o posto entre os grandes. O forno produtor segue a todo vapor, mas o aproveitamento é o mínimo, diante das necessidades e, ainda, porque as promessas não recebem um tratamento adequado por vários fatores. Tudo é interrompido no meio do caminho, pela necessidade do retorno financeiro, com a venda imediata para o exterior; a ganância dos dirigentes, as vaidades e os esquemas.
Os cariocas e paulistas, mais o poder econômico, estão muitos incomodados com a supremacia de Minas. Infelizmente são situações que fazem parte do jogo. Nunca haverá uma corrente de mãos dados para salvamos nossa arte. Poderá acontecer uma recuperação a longo prazo. Esta geração de dirigentes, técnicos e jogadores, não nos dá a certeza de que o amanha será pelo menos animador. Os outros países cresceram e nós regredimos. As respostas virão nas Eliminatórias. E não se iludam. Nem em clubes estamos fortes. Único alento; o Futebol mineiro e sem ser barrista, e olhe lá, porque 2014, o Cruzeiro se manteve, alcançando o bi. Foi líder a partir da 6ª rodada do Brasileiro. Ganhou de ponta a ponta. Mas foi criticado e ficou aquela interrogação. Será que vai resistir. Já o Atlético emergiu apenas nos quatro últimos meses com um futebol que lhe deu um título nacional depois de 43 anos. O importante é que há todas as condições para Minas consolidar esta liderança, porque os outros concorrentes não têm a estrutura dos dois principais times mineiros e hoje do Brasil.
Os estrangeiros estão aqui com tudo. Em 2012, eram 15 jogadores. Em 2013, 37. Este ano, 45. Para 2015, vai dobrar este número. Pode passar de 100. E vejam o que isso representa. No Futebol europeu, englobando todos os 46 países, são 515 estrangeiros. Apenas o Brasil, na proporção, está superando um continente. De norte a sul, encontramos paraguaios, uruguaios, chilenos, colombianos, equatorianos, peruanos, bolivianos e principalmente argentinos. Mas não estamos trazendo a nata da bola destes países, que continuam indo para a Europa. Tudo por culpa de nossa estrutura. Não estamos aproveitando o que é feito na base – técnicos e dirigentes são os maiores culpados. Os times jogam pelos resultados e buscam lá fora os atletas que chegam para compor. Apenas isso.
Voltando ao passado, Minas ia aos outros Estados (mais Rio e São Paulo) e trazia os fim de carreira de lá. Eles chegavam aqui deitavam e rolavam. Agora são os estrangeiros. Alguns, realmente, em fim de carreira. Vem buscar um troco. Outros procurando consolidação. São raros os que garantem um investimento técnico e financeiro, que seria um trampolim para a Europa.
Em resumo, o quadro é este. Que 2015, seja um ano do sonho para vocês todos na bola. Os críticos vão agradecer. Não precisarão escrever sobre os vexames e decepções, que fazem parte do mundo, mas felizmente, distantes de Minas.