quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

Filhos auxiliares atrapalham os técnicos


Um filho jamais vai tentar prejudicar o pai. Sempre falará a verdade, principalmente quando envolvidos em uma atividade e precisam de resultados. Esta é a receita para a vida em qualquer segmento. No Futebol, não poderia ser diferente. Só que o desfecho não tem sido dos melhores para os treinadores. Os números indicam que eles estão perdendo o comando do grupo e, ainda, com muitas dificuldades para impor a filosofia de trabalho. O melhor exemplo que temos atualmente é de Dorival Júnior. Ele trabalha com seu filho Lucas, de 23 anos, como assistente. Mas a partir de 2010, quando fez o Santos jogar e principalmente Neymar, que definitivamente passou a mostrar toda sua habilidade, o técnico não deu mais certo. Sua carreira estacionou. E estava voando como um foguete, depois dos primeiros passos no São Caetano. Por incrível que pareça, em todos os clubes que passou, houve problemas entre os jogadores, com brigas públicas. Agora, no Palmeiras, todos viram o atrito de Valdivia com Bruno no treinamento. Apesar de não ser uma novidade para o chileno, mas a imagem que fica para o técnico é que ele não está sabendo controlar emocionalmente seus atletas. Lembram no Cruzeiro do bate boca entre Roni e Guilherme, este hoje atacante do Atlético. Teve problemas também no Fluminense e Internacional. 

Os técnicos que usam seus filhos como auxiliares no Futebol ou tentam fazer seus sucessores  –  Paulo Comelli, Carlos Alberto Torres(desistiu), Antônio Lopes, Marco Aurélio (filho Felipe), Zagallo (outro que teve só os primeiros passos)  - precisam estar atentos e rever seus conceitos. Afinal, até quem tem uma capacidade mental limitada, ao perder a posição no time vai pensar que uma das hipóteses são as informações levadas pelo filho ao técnico. A relação principal num grupo de trabalho no Futebol é do assistente de campo com os jogadores. Tem de saber de tudo. A regra é esta. Alguns técnicos nem dão confiança para os jogadores. Impõem os métodos e a vida que se segue para o dia a dia. Não é Renato Gaúcho? Outros fazem questão de uma aproximação com direito até brincadeiras. Normalmente são os que jogaram e sabem que o jogador necessita de não só a orientação diária, mas ter uma maior segurança através das conversas com o comandante. Pensem: se ele não fala comigo, não acredita no meu futebol.

A verdade é que não há uma receita 100% correta. O que dá certo hoje no Coritiba pode ser um desastre se aplicado no Vitória, Cruzeiro, Santos, Atlético ou qualquer outro time. No Futebol manda a sabedoria. Saber fazer as escolhas para que ninguém se torne inútil. Um fantasma não pode estar do seu lado e o filho do técnico, no momento, é um fardo pesado. Jamais no Brasil um técnico foi campeão com o filho assistente. A carreira solo, como de Eduardo, filho de Nelsinho Baptista, no Sport, tem dado certo.

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