terça-feira, 16 de dezembro de 2014

Júlio Baptista, um fardo pesado


O rendimento técnico de Júlio Baptista não foi o esperado. Ficou parte do tempo recuperando-se de contusões na Toca e jamais esteve numa forma em que se pudesse acreditar que ele seria o divisor de águas. Se o time não consegue se impor usando a força coletiva, precisa da técnica e capacidade  individual para fazer a diferença. E Júlio Baptista, apesar de ser tecnicamente um dos mais completos jogadores do Futebol brasileiro – tem todos os fundamentos – não conseguiu  dar esta alegria ao Cruzeiro.  O problema é que ele tem contrato até agosto e o Clube tenta uma negociação para não ser necessário continuar investindo  alto num único atleta. O que se gasta com ele, seguramente poderia ser aplicado em três bons reforços. Os dirigentes estão trabalhando. Só que não está fácil acertar uma transferência.

O maior problema é o alto investimento para ter Júlio Baptista. Nenhum clube no Brasil, no momento, teria condições de pagá-lo tanto dinheiro. Mais de R$ 1 milhão mensais. E são poucos os times no mundo com recursos para investir em um único profissional. Então, o mercado está praticamente fechado para ele. A solução é a troca por algum jogador. Tipo Leandro Damião, com o Santos. Já que o Peixe anunciou que aceita jogadores na negociação (também o presidente achou irrisória a proposta celeste pelo atacante) Júlio Baptista pode ajudar no negócio. Claro que as partes estão conversando há algum tempo. Não é a imprensa que determina o caminho para os dirigentes. Apenas apresentamos algumas soluções.  E esta é uma delas.

Estamos observando que as grandes estrelas do Fluminense, como antecipei no Blog, quando a  Unimed  preparava o fim do patrocínio, estão à disposição. Há muita gente boa que pode ser aproveitada nos times de ponta do Futebol brasileiro, como Fred, Cícero, Diego Cavaleri, Conca e outros. Mas eles têm contratos com a Unimed. José Carlos Brunoro, que até há dez dias estava na Direção Executiva do Palmeiras, diz que Conca e Fred poderão ir para o Parque Antártica. Fico imaginando como isso será possível, ao dizer que a Unimed poderá continuar pagando parte do salário.  Só para refrescar a memória do dirigente: a Unimed-Rio era a patrocinadora para o Futebol em seu Estado.  Agora, como será possível para a empresa, no caso em São Paulo, se não há nenhuma ingerência entre elas. O Rio não vai investir sua marca em São Paulo.  A troco de quê?

 Promoção

Nesta semana, encerrando as promoções de 2014, vamos sortear também uma camisa do Tombense, campeão brasileiro da Série D. Assim vamos premiar aqueles que acompanham o blog, com as camisas dos campeões de Minas em 2014, em disputas nacionais. Já foram vencedores Gilberto Vieira (Cruzeiro) e Aguinaldo Santos, morador de Praia Grande, em São Paulo (Atlético). 



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