Giovanni Augusto assinou pré-contrato com o Palmeiras

          

      Giovanni Augusto agora a caminho do Palmeiras

O Atlético não trouxe o colombiano Cardeñas apenas pelo fato dele ter feito bons jogos no ano passado pelo Atlético Nacional, de Medellin, especialmente contra o Galo, pela Copa Libertadores.  É também porque poderá enfrentar dificuldades para manter os jogadores de meio campo. Um já está com mais de um pé fora do clube: Giovanni Augusto. Ele disputou a última temporada pelo Figueirense e cresceu. Levir Culpi disse que gostaria muito de contar com ele, por exercer uma dupla função. Consegue jogar como armador, um pouco atrás e, ainda, na frente, como atacante. Mas o Palmeiras foi mais esperto. Como em maio vence o contrato, Alexandre Mattos providenciou o pré-contrato, já assinado pelo jogador. Para muitos, o jogo dos espertos, mas é bom entender como competência. Vacilou o Galo.

Vão afirmar que este Giovanni ainda não tem história, mas possui potencial. Tem valor. Tanto que quando surgiu no Atlético entre os profissionais, Ganso, ainda jogando pelo Santos, postou: “Este é craque. Joga muito”.  Ninguém faz uma afirmação desta apenas para agradar ao amigo dos tempos ainda em Belém. Poderia escrever que por conhecer bem o jogador, prevê um bom futuro, etc. Mostrar cautela.  Mas Ganso optou em ir fundo, como muitos na Cidade do Galo falavam na base.  Ele foi um dos aproveitados de sua geração. Agora é saber se ele vai jogar no Palmeiras, onde chega um por dia.

Há duas outras questões ainda para o meio campo: Dátolo, cujo contrato vence em agosto e, ainda, o volante Rafael Carioca, um volante que na verdade é um criador no meio. Outros estão preocupados também com o lateral Douglas Santos, porque seu vínculo também termina em agosto.

Para fechar o cerco, Guilherme ficará livre em março.  É importante que vocês saibam, como já escrevi em outras oportunidades, que ele ficará. Mas há momentos em que o jogador balança. Recentemente ficou com um pé fora do Galo, diante de uma proposta do Corinthians. Ele fez questão de conversar com os companheiros e houve unanimidade: fica Guilherme. Razões apontadas para sua permanência: 100% adaptado ao Atlético e no Corinthians, poderia ter problemas com a imprensa, com a torcida e, ainda, enfrentar um novo processo de adaptação, complicado para um jogador que machuca muito. O fato aconteceu antes de ele sofrer o último estiramento.