terça-feira, 25 de novembro de 2014

Ave Maria tchê



Luiz Felipe Scolari era língua felina quando técnico do Criciúma, Grêmio, Palmeiras e Cruzeiro. Até chegar ao comando da Seleção Brasileira, em 2001, fazia fila com duras críticas. Não escapava ninguém. Muito menos o sistema que domina o Futebol brasileiro. De repente, porém, mudou sua postura. Foram mais de dez anos de silêncio. Voltou ao melhor estilo, domingo, depois da derrota do Grêmio por 1 a 0 para o Corinthians, por sentir sua equipe muito prejudicada pela arbitragem do mineiro Ricardo Marques Ribeiro. Deu o grito com ironia: “Não é interessante para o Futebol brasileiro ter dois clubes do Rio Grande do Sul na Libertadores e dois de Minas. É bom que tenha um de Minas Gerais, dois de São Paulo, e quem sabe um do Rio Grande do Sul. Quem sabe... São coisas que ficamos olhando...” Importante destacarmos que conhecemos o árbitro e ele não faz parte de esquemas.  O Futebol brasileiro foi sempre assim.  Rio, principalmente, por ficar ausente; mais os paulistas, não vão engolir Internacional, Grêmio, Atlético e Cruzeiro na Libertadores. É muito para eles.

Como há um pouco mais de transparência e informações fica complicado alguns esquemas, mas há as brechas e as manobras são feitas. Continuam aos nossos olhos. Vocês não acharam estranho aquele jogo antecipado São Paulo x Internacional, com o intuito de pressionar ainda mais o Cruzeiro, caso a vitória fosse do Tricolor (deu empate) e algumas arbitragens visivelmente prejudiciais à equipe mineira? Vamos voltar a 2012, quando o Atlético surgiu na frente do Brasileiro e o Fluminense era a ameaça. Acabou sendo o campeão, depois da CBF adiar um jogo contra o Flamengo, com desculpa de que o gramado do Engenhão estava com problemas. Mas o problema era o Flamengo que iria conhecer mais uma derrota. É bom perguntarmos, e os outros estádios do Rio e do País?Ainda a suspensão de Ronaldinho Gaúcho para o jogo contra o Internacional. O Galo levou de três. E muitas coisa mais.  Os poderosos sabem agir. Não é Portuguesa? Só que para a Copa do Brasil 2014 todas as manobras foram inúteis e vamos ter amanhã a grande finalíssima. Contudo não podemos deixar de agradecer. Ave Maria por Felipão ter acordado. Pode não adiantar nada, mas está sentenciado.

Por onde passamos, a pergunta é uma só: o que vai dar amanhã? Impossível antecipar. Apenas determinarmos que há uma grande vantagem para o Atlético, como foi também para o Corinthians e Flamengo, que não  aproveitaram. Ainda a promessa de um grande jogo. O Cruzeiro deslumbrado com a tríplice coroa e o Galo querendo o seu primeiro título nacional depois de 43 anos. Somos os privilegiados. Os outros têm apenas de bater palmas para Minas. Uma construção sólida. Uma tempestade não tem poderes para derrubá-la. 





6 comentários:

  1. Belezura, agora mirando o japão china azul

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  2. Foi um brasileiro muito fraco, baíxissimo nível técnico e quem aproveitou e errou menos está com a taça ou na Libertadores. Tabela mostra a distância entre o grupo de elite e o resto. Será a primeira vez que o clube com 42 poderá escapar do rebaixamento

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  3. Já perdeu a graça. fecha pra balanço.

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  4. Planejando 2015 nosso Clube Atlético Mineiro poderá evitar os erros cometidos em 2014. Contratar 4 laterais para esquerda, não ter vendido o Jô antes da Copa, mesmo que o dinheiro fosse bloqueado, agora está desvalorizado e é um problema e valorizar a prata da casa que é bastante promissora.

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  5. O Galão da massa vai fazer tremer outra vez em 2015

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  6. Essa galinhada, mulambada, cachorrada vai ficar mais 40 e atantos anos pra ganhar alguma coisa

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