quinta-feira, 5 de junho de 2014

R-10, últimos dias no Galo?


Quando o Atlético saiu da Copa Libertadores, a informação era de que seria feita uma reforma no grupo de atletas, o que é mais do que natural, e Ronaldinho Gaúcho estaria fora dos planos. Alguns dias depois, quando o jogador ficou 10 dias recuperando-se do estiramento que sofreu no empate por 1 a 1 contra o Atlético Nacional, de Medellin,  no Independência, resultado que colocou fim a um sonho, o movimento ficou ainda mais forte para sua saída. O craque não aproveitou o período de recuperação e foi novamente vetado para enfrentar o Fluminense, no Ipatingão  (vitória por 2 a 0). A boca pequena comentava-se que após a excursão a China, dificilmente ele permanece. Levir Culpi está armando o time sem contar com seu futebol.

O Atlético tem de agradecer eternamente a Ronaldinho Gaúcho por tudo que ele fez. Nem é preciso relembrar os fatos e alegrias, mas o craque também tem de agradecer a chance que foi lhe dada pelo Galo. Afinal, ele estava desmoralizado no Flamengo e aqui , por alguns momentos (foram 83 jogos), recuperou o status de mágico da bola. Ele fez uma justa homenagem àquele que lhe deu o direito novamente de amar, ao postar em seu Twitter: “Te amo”, após completar dois anos com a camisa alvi-negra.  Nos últimos dias está tendo a oportunidade de recuperar a forma física e naturalmente dar o show que tem capacidade. Assim, continuará sendo 100% Galo. Agora, como Emanuel Carneiro afirmou, o calendário de 2014 ainda não chegou para ele. Foram apenas 13 jogos.  E o Atlético não quer apenas mais um na Cidade do Galo. Quer  Ronaldinho Gaúcho comprometido, 100% bola, talento e arte, privilégios lhe dados por Deus.

Seleção Brasileira

Agora faltam seis dias para a estreia da Seleção Brasileira no Mundial, diante da Croácia, em São Paulo. Amanhã será o último teste, diante da Sérvia, no Morumbi, em São Paulo, onde encontrará outro cenário em relação aos 4 a 0 sobre o Panamá, em Goiânia. Lá o clima foi todo de festa, com o torcedor de coração aberto. Agora, em São Paulo, o torcedor é muito mais exigente e, ainda, sabemos que tecnicamente a Sérvia é superior aos panamenhos. Com certeza o grau de dificuldade será maior e o Brasil terá de produzir para se impor, vencer, ganhar aplausos e não vaias.

A Comissão Técnica fez o certo, ao chamar o Panamá como teste, já que o adversário está acostumado a enfrentar o México, nosso segundo adversário na primeira fase e, ainda, a Sérvia, que detém a mesma escola técnica dos croatas. Só não enfrentamos, nesta reta final de preparação, um time africano para sabermos nos detalhes como estamos para enfrentarmos Camarões. O último teste contra africanos foi nos 5 a 0 sobre a África do Sul, há três meses.





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