terça-feira, 17 de maio de 2016

Dunga e Rinaldi, quem não é excelência não pode doutrinar

          Dunga e Gilmar Rinaldi não podem determinar os caminhos para o futebol brasileiro
Os homens do futebol dão as oportunidades para os críticos e não podemos deixa-las escaparem. No Programa “Bem Amigos”, do Sportv, realizado no dia de ontem, (16-05), o técnico Dunga e o diretor Gilmar Rinaldi, ambos da Seleção Brasileira, falaram sobre o trabalho que estão desenvolvendo à frente da mesma. Foi um teatro. Fizeram de todos nós, telespectadores, de bobos da corte, pois observando-os, vimos que os dois atores não têm quase nada para nos ensinar sobre o futebol. Não são excelências na matéria. E pelo andar da carruagem, jamais serão.

 Eu, apaixonado pelo futebol e sempre na busca do bom aprendizado, fiquei atento. Se eles fossem excelência nos temas em que procuram mostrar, que tentam introduzir para a evolução do futebol, com certeza poderíamos acreditar que no futuro galgassem melhorias. Mas, impossível. Faltam aos mesmos, credibilidade, competência  e história para trabalhar a nossa maior carência: a qualidade técnica de nossos jogadores, especialmente aqueles convocados  para a Seleção Brasileira.

Vejam o que eles decretaram: acompanham 100% de tudo que é desenvolvido pelos atletas selecionados. Claro que tem de ser desta forma. Entretanto, querer afirmar que um dos critérios fundamentais para participação do Grupo está ligado ao comportamento, com destaque para  o histórico de entrevistas (atos de rebeldia e etc) é condenável. O futebol brasileiro não está clamando por disciplinadores.

 Se assim fosse, poderíamos afirmar que o  Romário que nos deu o Mundial de 1994 nos Estados Unidos, jamais teria sido convocado. Outros que passaram pelo futebol tais como Vampeta, Edilson, Edmundo, Renato Gaúcho, Eder Aleixo, Serginho Chulapa e Djalminha, dentre outros, e que deixaram uma contribuição histórica nos gramados, também jamais seriam lembrados porque apesar dos compromissos com a vida de atleta, jamais abriram mão de suas liberdades como homens.

Diante de tais critérios fica evidente que Neymar está perdendo seu trono pelo comportamento fora de campo. E também nos leva a concluir que  o goleiro Jefferson está queimado por não aceitar ser reserva. Cite-se ainda a situação do lateral Maicon, dispensado em 2014 nos Estados Unidos (Miami), antes do amistoso contra o Equador, fechando-lhe as portas para futuras convocações.

Afirmam que estão fazendo o melhor e que o Brasil vai estar no Mundial de 2018, na  Rússia. Bom que somente os dois estão acreditando. No mesmo diapasão, também aqueles que prestaram o desserviço ao futebol, chamando Dunga e Rinaldi para o comando.
                                     

2 comentários:

  1. Todo mundo sabe que vão cair, já deviam ter caído há tempos. Mas aqui é Brasil, com palhaços espalhadas por todos os circos. Só não contem comigo pra comprar ingresso.

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