Com Fiorella Matheis, muito mais um ator e nada de profissional da bola
Não só o Atlético-MG, mas os principais clubes brasileiros,
que fazem altos investimentos, precisam tomar muito cuidado com o Profut (lei de
responsabilidade fiscal do esporte), criado pelo Governo para tentar organizar
as contas dos clubes, todos endividados. Ambiciosos pelas conquistas, os
dirigentes abrem os cofres e depois há o desespero para tentar honrar os
compromissos. O Atlético gastou na temporada de 2013, pelo sonho da
Libertadores, R$280 milhões. O Cruzeiro, idem, para conquistar os títulos de
2013-14. A conta veio alta depois dentro de campo e nas finanças dos clubes.
O Galo é obcecado por títulos e que seus dirigentes há mais
de dez anos trabalham para dar à torcida a alegria da conquista do Brasileiro. Seus
torcedores enfrentam uma gozação diária dos rivais. Não só em Minas, mas em
qualquer parte do País. O argumento lógico: quem não ganha um título do
Brasileiro há 45 anos não pode se considerar um gigante. Claro que o título da
Copa do Brasil de 2014 amenizou um pouco. Da Libertadores, mais ainda. Mas o Galo
quer é o Brasileiro. Contratou Marcelo Oliveira e quer mais.
Depois de já ter saído um pouco da linha, na contratação de
Robinho, investimento altíssimo em termos financeiros para o futebol brasileiro
e técnico ainda não justificado, fala em Pato. Só pode ser brincadeira. É outro
jogador com custo mensal próximo de R$1 milhão e a bola dele é curta. Pato,
para felicidade da nação atleticana, avisa que já fez a preferência para
continuar na Europa. Não no Chelsea, que deseja vê-lo pelas costas. Adaptou-se
novamente na Europa e vai continuar por lá. Bom para o Atlético (não para o
Corinthians, que está tendo um prejuízo de R$25 milhões com o jogador) e alívio para os torcedores de outros
brasileiros que ainda pensam que ele pode resolver alguma coisa.
Pato iria inflacionar ainda mais o já alto custo financeiro
do futebol do Galo e tecnicamente, com certeza, deixaria a desejar, o que é
muito ruim para um trabalho de grupo. Os reflexos seriam desastrosos entre os
jogadores. É uma estrela que perdeu a luz. Para muitos, que jamais teve.
Ótimo texto Melane, você mostra coerência e lucidez na análise. Essa conversa de Pato e Rever, só pode ser brincadeira, se o Nepomuceno cair num esparrela dessa, seria o cúmulo da incompetência e falta de responsabilidade. A diretoria tem é que pedir explicação para os atletas e comissão técnica. Cadê o preparo físico do time. Os caras parecem que não estão nem aí, olhem para a cara de preocupação do Hyuri, é brincadeira? estão fazendo o torcedor de trouxa e a diretoria tá omissa, é preciso cobrança e explicação!!! abs.
ResponderExcluirObrigado Zé Carlos
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