O compromisso do Brasil contra a Colômbia será mudar sua história no Mundial 2014. Apresentar um futebol que ainda não conseguiu e ter plenas condições de vencer, sem o sufoco dos pênaltis contra os chilenos nas oitavas de final. Finalmente dar uma real esperança ao povo brasileiro de que o hexa está a caminho. Para os colombianos a meta é seguir sua trilha dos quatro jogos e alcançar o seu maior feito na história. Estar pela primeira vez em uma semifinal. No passado viveu situações de euforia, só que seu futebol era limitado, mesmo tendo uma geração de ouro, da qual fizeram parte Higuita, Asprilla, Rincón, Valderrama e outros. Seu maior adversário, amanhã, será enfrentar a história de riquezas da Seleção Brasileira e ainda o tendo como anfitrião. Seria o mesmo querer ganhar dos Estados Unidos no basquete na casa dos norte-americanos. Os que obtiveram êxito estão imortalizados.
Os críticos apontam que se o Brasil jogar como fez contra o Chile vai perder. Ainda avaliam que Luiz Felipe Scolari demonstra insegurança pelas últimas atitudes nos treinamentos (chegou a mudar três posições) e na conversa reservada com os jornalistas. São situações que podem influir na produção dos jogadores, que já não é lá estas coisas. Vanderlei Luxemburgo, comentarista da Fox, mostrou o que é a sua visão do jogo: os colombianos encontram as bolas prontas para seguir em frente nas jogadas. Já os brasileiros precisam prepará-las, fugir da marcação e, em seguida, partir para o objetivo. Para ele, aí está o diferencial. São muitas as opiniões e verdades, mas está claro que esta é a mais concreta. Outra: A Colômbia tem um grande time e um jogador diferenciado: James Rodriguez. São duas armas que funcionando fizeram a Colômbia o mais poderoso dos emergentes.
Para o Brasil, que o momento da decisão chegue o mais rápido possível para que possa finalmente jogar, e tirar esta angustia de nosso coração. De que forma? Juntando os pensamentos táticos e técnicos de todos, porque cada um observa uma falha que precisa ser corrigida. É a espera da ressurreição, não sei se seria uma palavra tão forte, mas vamos ao milagre, o que é mais comum falar no Futebol. Mas ele não acontece há anos, décadas. Não tem jeito. É sofrimento.
No outro jogo de amanhã, a França vai enfrentar a Alemanha. Outro duelo equilibrado, também com objetivos distintos para a história. Os alemães, sempre de ponta, lutando para manter a tradição e os franceses querendo chegar depois de um único momento vitorioso: 1998, em casa. A França surpreendeu no Brasil. Um toque de bola bom, inteligência para jogar e determinação. Os alemães chegaram voando, mas sentiram o peso do crescimento das equipes chamadas intermediárias ou emergentes.
Se ganhar ninguém tira o hexa
ResponderExcluirDependendo só do Neymar fica dificil
ResponderExcluirConjunto, técnica e compactação colombiana contra a sorte e talento brasileiro. Vai ser um jogo difícil, jogo onde a técnica pode superar o favoritismo.
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