O Futebol tem mais um Deus. Aliás, ressuscitado. Ele assina Carlos Caetano Bledorn Verri, conhecido como Dunga. Como jogador, raça. Como técnico, incompetente, mas se julga o dono da verdade, com a capacidade de enxergar fantasmas a todo instante. É só a imprensa fazer uma critica ao seu trabalho que ele extrapola. Se dentro de campo, na preparação de suas equipes demonstrasse a capacidade que tem nas palavras, teorias e ideologias, com certeza, seria um dos maiores fenômenos do Futebol. Um gênio que se julga acima de todas as verdades da bola, principalmente agora recomposto ao trono maior do nosso Futebol, no comando da Seleção. Só pode pensar desta forma, porque se na primeira passagem não conseguiu nada e ainda recuperou o cargo num País de 200 milhões de técnicos, é porque está acima de tudo. Aproveitou e começou a agir ao mandar um recado velado para Neymar. Vejam.
“Cai muito o conceito nosso de que o craque não precisa participar do jogo. O Futebol já não é mais de uma ou duas figuras. Tem que ter a participação de todos os jogadores. Na Copa, vimos o Robben, da Holanda, o Müller, da Alemanha, o James Rodríguez, da Colômbia, todos eles participando para ajudar”. Depois completou: “É muito bonito falar de futebol-arte, mas o que é futebol-arte? Um goleiro fazer uma defesa também é arte, o zagueiro roubar uma bola também é arte. A gente não pode achar que vai encontrar o Pelé a toda hora. A gente não pode querer criar um ídolo a cada dia. O Brasil sempre teve jogadores de grande talento”. Em quase uma hora de entrevista, jamais citou o nome de Neymar, nossa principal estrela e referência.
O melhor é não ficarmos dedicando muito espaço para este Senhor. O Futebol é muito grande para ficarmos envolvidos em temas tão fúteis que não representam a evolução tão esperada. O Campeonato Brasileiro está em pleno andamento, com liderança absoluta do Cruzeiro; os clubes paulistas tentando crescer, mas com seus problemas para alcançar o nível de um futebol convincente; o Flamengo vivendo o seu calvário e muita coisa mais. A torcida do Atlético esperando uma reação do time. Será que este Sport vai dar uma melhor resposta para o futebol nordestino, chegando na cabeça? Impossível pela estrutura do Clube e a cultura do Futebol em toda região: o profissionalismo ainda não chegou lá.
Seleção Brasileira agora só quando Taffarel for confirmado como um dos integrantes da Comissão Técnica. Este sim, podemos falar com orgulho e termos esperança. A competência sempre esteve de mãos dadas com sua eficiência e simplicidade.
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É isso aí. Não vale a pena discutir Seleção. Quem manda lá realmente não pertence ao mundo que vivemos
ResponderExcluirO grande problema que a Seleção é a porta de entrada do futebol de um determinado país. Seja no futebol Europeu, Norte Americano ou Africano, a seleção é o espelho do futebol praticado pelo país. E ai vem as reflexões, de que craque o Dunga fala? Nosso futebol não tem craque a muito tempo. Ronaldo (que muitos dizem ser fenômeno), R10, Kaká, Rivaldo, o Neymar (um pré-projeto de jogador) entre tantos outros são no máximo, acima da media. Nãos temos craques e muito menos futebol. Não vale a pena discutir a seleção, talvez, mas não podemos esquecer que ela faz parte do contesto do nosso futebol. Isso se tivermos algum ainda.
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