No Futebol a gente sempre usa alguns termos para dizer que um técnico está ameaçado de perder o cargo. Os dois mais usados: está prestigiado ou vai cair de maduro. No caso de Luiz Felipe Scoalri, depois da derrota por 7 a 1 diante da Alemanha, pelas semifinais do Mundial, a queda estava mais do que sacramentada e o termo mais preciso, indiscutivelmente, é que ele caiu duro. Não só pelos resultados, mas acima de tudo, o trabalho desenvolvido em um ano e meio no comando da Seleção. Só trapalhadas, em função de seus métodos. Mesmo não tendo uma boa safra de jogadores, poderia ter armado uma Seleção muito mais forte, em condições de disputar uma final. Para complicar, sua arrogância. O Brasil teve vergonha de algumas de suas declarações. A principal delas: "se gostar bem, se não gostar vá para o inferno!"
Muda toda a Comissão Técnica para o bem do Futebol brasileiro. Agora será necessário uma mudança radical também na estrutura técnica. Uma nova filosofia na gestão. Dar um basta no trabalho centralizador e não fugir de uma realidade: o Brasil necessita ter em sua Comissão um jogador que tenha história, campeão do mundo, que já tenha evidenciado todas as situações. Não um Dunga, que venceu pela truculência. Mas, mesmo que os gênios da bola não saibam comandar - argumento dos concorrentes para eliminá-los - é importante que seja um integrante da Comissão Técnica que sabia diferenciar a nossa arte da aplicação. Se não somos determinados na disciplina tática, se diz claramente marcação, como os alemães, espanhóis, americanos, argentinos, ingleses etc – até os costarriquenhos podem fazer parte desta lista - que tenhamos a capacidade do improviso de nossos craques para recuperamos o trono: os de reis do Futebol. No momento, apenas a marca de o “País do Futebol”. Nada a acrescentar de positivo. A família Scolari estava longe deste alcance.
Que a escolha da Comissão Técnica seja positiva. Não venham com mais um problema. Um Deus para acabar de fixar o Futebol brasileiro no fundo do poço. Há muitos aí com o álbum debaixo do braço, postulando o cargo, dizendo que sua hora chegou.
Felipão não é menor e muito menos maior do que outros técnicos que existem em nosso futebol. O medo de perder, de ousar, de sair da zona de conforto entre outros modos de trabalho, fazem do nosso futebol pobre. Não foi apenas a derrota da seleção, foi a demonstração de incompetência de uma geração de jogadores e dirigentes. Felipão é apenas mais um de tantos outros que fariam o mesmo. Sim o mesmo, se esconder atras de personagens truculentos, para não demonstrar a fragilidade técnica, emocional e de liderança. Que nesta queda caia tambem todos os podres do nosso futebol.
ResponderExcluirOs pobres ´não caem. São poderosos, mas pelo menos que tenhamos um técnico dentro da grandeza que exige o nosso futebol. Não tenho opções. Só espero que não seja mais um que se considera Deus da bola
ResponderExcluirCorrigindo. Os podres
ResponderExcluir