O Atlético tem de comemorar rápido a conquista da Recopa, quarto título internacional de sua história depois de superar o Lanús, por 4 a 3 (na prorrogação), ontem à noite, no Mineirão. No tempo normal perdeu por 3 a 2, mas foi beneficiado pela vantagem alcançada no jogo de ida, 1 a 0, na Argentina. O feito não pode esconder os problemas do time, que não são poucos. Se na Argentina deu boa impressão, já em casa, decepcionou e levou o torcedor novamente ao sofrimento, por não ter jogado com espírito de uma decisão: atenção nos 90 minutos, capricho nas jogadas, troca de passes com eficiência e poder de criação. Vencedores não rifam bola. Sabem trabalhá-las. O segundo tempo foi um sufoco e as coisas clarearam apenas a partir do momento em que os argentinos começaram a quebrar a cabeça. Sentiram seguros para a prorrogação e caíram no mesmo erro do Atlético durante a maior parte do jogo. Deixaram de lado a aplicação exigida para uma decisão, acreditando que não levariam mais gols e a decisão seria nos pênaltis.
O maior erro do Atlético foi a partir do segundo tempo, quando ficou atrás defendendo e o Lanús agredindo até conseguir fazer o terceiro gol. Levir Culpi deveria ter, depois da saída de Ronaldinho Gaúcho e, em seguida, de Maicosuel e Tardelli, continuar jogando com dois ou mais jogadores rápidos na frente. Jamais Guilherme, Jô e Dátolo. Perdeu seu poder de fogo e deu força para o inimigo. Mas aprende.
Os 40 dias não foram suficientes para o Atlético atingir o equilíbrio necessário para ter, a partir de agora, atuações de regulares para boa. Portanto, tem de comemorar rápido e recuperar o tempo perdido, especialmente os pontos no Campeonato Brasileiro, são 10 atrás do líder Cruzeiro. Não importa que esteja com um jogo a menos. O desafio diante do Sport, no Recife, domingo, tem de ser encarado como decisão. Os três pontos são mais do que obrigação. E a cada dia fica evidente que há um problema para ser resolvido: Ronaldinho Gaúcho. Hoje ele atrapalha qualquer esquema. É lento e perdeu as reações para usar o seu talento. Sua cena ao ser substituído foi de alguém que estava dando adeus para a torcida. Vejam: na hora de comemorar, são as criticas e não os elogios. Mas é assim o Futebol.
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Vamos aguardar os próximos jogos parar saber se a "recopia" será o único título de 2014.
ResponderExcluirR-10 não é mais o mesmo. Mas há de se reconhecer, tem grande parcela na conquista da Libertadores e até hoje, mesmo não produzindo, é preocupação dos adversários que fazem marcação diferenciada colocando 1 ou até 2 em cima dele, abrindo brecha para os colegas do time. Relembrem os jogos da libertadores em que ele não estava bem, permaneceu no campo e outros brilharam pois a marcação estava focada nele? Obrigado Ronaldinho. Não haverá outro como você.
ResponderExcluirÉ Galão campeão. Chato o Caixa não poder gritar ééééééééé CAIXAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA
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