O presidente da Confederação Brasileira de Futebol, José Maria Marin, anuncia, amanhã cedo, em entrevista coletiva (importante lembrarmos que a partir de 16 de abril ele passará o bastão para o presidente eleito, Marco Polo Del Nero), o que muda no Futebol brasileiro depois do decepcionante quarto lugar no Mundial. Em especial, os 7 a 1 que levamos da Alemanha. Uma aula de Futebol. Um nome já é conhecido. O do ex-jogador do Flamengo e do São Paulo, Leonardo, para o cargo de coordenador técnico no lugar de Parreira. Ele tem experiência no Futebol estrangeiro. Foi técnico e gerente do Milan e comandou a estrutura do Paris Saint-Germain. Mas nunca foi dez. Porém não deixa de ser um bom nome para uma renovação e principalmente por ter uma visão global do que está acontecendo no Futebol, especialmente o europeu, que é o nosso módulo de gestão e para dentro de campo.
A questão é saber quem será o novo técnico para o lugar de Luiz Felipe Scolari. São fortes as correntes favoráveis para que finalmente tenhamos um técnico estrangeiro, especialmente europeu. Se as portas estão abertas para os jogadores de outros países por que não também para um treinador? Os mais falados são José Mourinho, português, técnico do Chelsea; Josep Guardiola, espanhol, do Bayern de Munique e Louis Van Gaal - holandês, do Manchester United. No começo da semana, antes de se confirmar a queda de Felipão, foi comentado o nome do chileno Manuel Pellegrini, que tem contrato de dois anos com o Manchester City. O maior empecilho são os R$ 12 milhões por temporada. Mas, mesmo sendo um vencedor na Inglaterra, não tem história para comandar uma Seleção Brasileira. Entre os brasileiros, Tite é o comentado. Poderá ser uma furada, como Mano Menezes, Dunga, Felipão e outros.
Felizmente nossos dirigentes entenderam que é necessária uma mudança radical pela baixa qualidade de nossa bola, mas alguns pontos precisam ficar bem acentuados. O primeiro deles, o Futebol brasileiro é grande o bastante para que nenhum técnico do planeta Terra diga não a um convite. Seria mesmo um treinador brasileiro dizer não para um grande clube de nosso País. Quando isso acontece, com certeza, há algo de errado. E dos técnicos falados, a melhor indicação seria Guardiola. Jovem, inovador e que tem como principal caraterística o toque de bola de suas equipes, valorando a principal arma da disputa: o talento. A Espanha lhe deve o título mundial pelo que implantou no Barcelona e a Alemanha pelo trabalho, na mesma grandeza, que vem fazendo no Bayern.
Sou testemunha dos tempos em que éramos aprendizes em outros esportes, especialmente Natação, Ginástica, Vôlei, Atletismo e Basquete. Fomos buscar em outros países, especialmente cubanos, russos, coreanos, japoneses e norte-americanos, professores que nos deram uma contribuição história, com a visão da massificação e investimentos nas jovens promessas. Além das aulas táticas. Os resultados estão aos nossos olhos. Que o mesmo agora seja alcançado no Futebol. Seria muito bom, que a partir de amanhã, em todos os campos do País, voltássemos no tempo e pudéssemos ver crianças correndo atrás de um sonho e nós no de todas elas. Primeiros passos para o recomeço.
Mesmo que coordenador e técnico sejam ex-jogadores consagrados, nada mudará se a Cbf continuar sendo comandada pelos atuais donos da entidade.
ResponderExcluirGalão da massa! O campeão voltou!
ResponderExcluirA CBF confirma que será técnico brasileiro. Complicado quando vamos contra o que determina a lógica. Mas torcer para que tudo dê certo.
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