No Mineirão, a torcida do Grêmio fez sua festa
Depois da
tragédia com a Chapecoense (o sentimento de dor vai perdurar por muito tempo, sendo que para muitos será eterno), a bola voltará a rolar na quarta-feira, dia 7, com
o segundo jogo da decisão da Copa do Brasil, entre Grêmio e Atlético-MG, na Arena
do clube gaúcho, em Porto Alegre. Vantagem para o Imortal Tricolor. Venceu o primeiro jogo por 3
a 1 e pode perder por uma diferença de um gol que será o campeão. Por dois
gols, a decisão irá para os pênaltis.
A tática de
Renato Gaúcho, com o auxílio do amigo Valdir Espinosa, é simples: discurso motivacional e consciência de que o Grêmio não alcançou nenhuma
vantagem. Fala com insistência que o placar estará 0 a 0 (o que é verdade quando o árbitro apitar o início) e terá de lutar muito para obter
a vitória. O temor é a qualidade do
rival e ainda a questão da troca de técnico, o que normalmente é um fator que provoca maior motivação aos jogadores. Minha teoria, porém, é de que nada supera o
desejo de uma conquista nacional. É o que tem de estar em mente.
Pelo lado
atleticano, o que ouço é que a confiança é grande na apresentação do melhor
futebol que o time jogou em 2016. Pacto forte entre os jogadores. Então vamos aguardar. Eles gostaram das
primeiras ações de Diogo Giacomini (bom taticamente) e há um novo posicionamento em campo.
Haverá
mudanças, com a volta de Marcos Rocha na lateral direita; mais de Rafael Carioca e Luan. Houve uma pressão para que Edcarlos, pela experiência, ganhasse o lugar
de Erazo, lento nos últimos jogos, o que os torcedores atleticanos não concordam, porque
Edcarlos falha em todos os jogos. Vive ainda daquele gol (o quarto) da vitória do Galo por 4 a 1 sobre o Corinthians pelas quartas de final Copa do Brasil de 2014. O equatoriano tem de ter mantido e o Galo jogar o futebol
dentro de sua capacidade para que tenhamos outro jogo histórico, como o primeiro no Mineirão.
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