Importante é ser craque e eficiente

                                  Neílton, Guilherme e Arrascaeta, os três na minha lista de craques

Outro dia, participando do programa Meio de Campo, da Rede Minas, disse que o atacante Neílton deveria voltar para o Cruzeiro, por ser craque. Os outros participantes não gostaram, dizendo que eu exagerei. Insisto que ele é um diferenciado pela técnica e tem de ser melhor aproveitado nos clubes. Nas mãos de técnicos inteligentes, seu futebol vai fluir. Será craque e eficiente, porque também tem velocidade.

 Ainda dentro do meu pensamento, será muito bom Neílton no São Paulo e Hudson, no Cruzeiro. O volante tem tudo para corresponder, porque marca firme. A observação que faço é a de que ele não é superior aos outros jogadores celestes da posição, como Henrique e Romero. Não tem a pegada de Willians (que vai ficar), e seus fundamentos são inferiores ao de Ariel Cabral. O argentino não erra. Só que não tem mais força para acompanhar o ritmo dos jogos e no meio campo não se pode dar espaços. Claro que também apresenta seus pontos fortes dentro de uma marcação. É preciso ser inteligente para estar sempre no lugar certo e neutralizar as jogadas. 

Dificilmente encontramos um jogador craque e ao mesmo tempo eficiente. Estes são os diferenciados. Gosto muito do Arrascaeta. Ele é craque e nos dias que consegue a eficiência, faz a diferença. Ou não é verdade? Há outros espalhados por aí que o torcedor não vê com os mesmos olhos. Já citei, por exemplo, Guilherme, o que hoje joga pelo Corinthians, como craque. Quando está em uma jornada feliz, sua genialidade fica bem posta. Agora, só que não são todos os dias.  Então é chamado de preguiçoso, geladeira (gela em campo) e muito mais. Também Arrascaeta. 

Para finalizar, a troca por empréstimo de Neílton por Hudson indica que os resultados técnicos podem ser melhores para o Tricolor e financeiros, posteriormente, pela valorização, para o Cruzeiro. Aguardem.