Futebol brasileiro sem o presente de Natal

                   O Papai Noel passou longe dos clubes brasileiros em 2016 

Durante pelos menos duas décadas foi tradicional nos grandes clubes do futebol brasileiros o presente para os torcedores, com contratações bombásticas no Natal. O Papai Noel não falhava e as condições financeiras dos clubes não eram diferentes do atual momento para eles. Não faturaram tantoe também não gastavam tanto. Ficavam o ano inteiro se  preparando para um presentaço. Este ano podemos dizer que os grandes investiram apenas em bons jogadores nos últimos dias. Alguns, nem isso. Papai Noel passou longe.

Então vejamos, o Palmeiras é o que mais investiu (também foi o que mais faturou em 2016, com R$400 milhões), mas aquele que poderia ser o diferencial não chegou. Vejo que poderá ser o armador Guerra, que joga bem próximo do gol, do Atlético Nacional, eleito o melhor jogador da Copa Libertadores de 2016. O Santos também ainda não conseguiu a cereja de seu bolo. Na lista também Corinthians, Flamengo, Fluminense, Botafogo, Grêmio (está acreditando que o time campeão da Copa do Brasil é capaz de ganhar a Libertadores),  Atlético-PR, Coritiba, Atlético-MG, Cruzeiro, Vasco e outros. Escudero chegou para ser vascaíno. Não acrescenta quase nada. Com certeza, em São Januário, há jogadores do mesmo nível ou até melhores. Apenas sem a experiência do argentino, muito rodado.

O São Paulo anuncia Ricardo Goulart, bom reforço. Se bem aproveitado, pode ser ótimo. O técnico Rogério Ceni terá de aproveitar suas características de atacante que parte do meio, em velocidade (graças a sua força) e se apresenta na área para a definição da jogada. Tem de ser feito um de ser feito um desenho tático  perfeito. Foi preciso no Goiás e mais ainda no Cruzeiro. Peso da camisa não o inibe. Pelo contrário, o estimulo.

O Atlético-MG com Felipe Santana e Danilo; o Cruzeiro, com  Hudson, Caicedo, Diogo Barbosa e possivelmente Jadson e Thiago Neves (não falam mais tanto em Moreno)  ainda não garantiram o diferencial. No Galo, com certeza, será Diego Tardelli. Agora, como Tostão escreveu recentemente e eu concordo plenamente. Todos os repatriados nos últimos tempos (exceto Ronaldinho Gaúcho) não foram os mesmos quando se destacaram no Brasil. E das nossas jovens promessas, apenas uma vingou aqui: Gabriel Jesus. Agora,  precisamos ver suas ações na Europa. E não  será fácil.