Só posso acreditar que Galo, Cruzeiro e América estão trabalhando em silêncio

Os grandes clubes do futebol brasileiro estão se movimentando em busca de uma melhorar estrutura técnica para suas equipes. Por enquanto, os mineiros estão adotando aquela expressão de que Minas trabalha em silêncio. Então vamos acreditar que para 2017 possamos começar com as equipes organizadas, sem a necessidade de buscar reforços ou técnicos no meio da temporada. A hora é agora. Os exemplos estão aí.

A Chapecoense deve confirmar Muricy Ramalho como técnico (ele deseja o cargo de consultor); o Palmeiras fechado com Eduardo Baptista (pensou em Mano Menezes, o que seria um perigo para o Cruzeiro), vai trazer o colombiano Guerra, do Atlético Nacional, muito bom jogador; o Botafogo se reforça, claro que sem nomes de destaques, mas já reformou o contrato de sua zaga titular; Flamengo e São Paulo disputam Felipe Melo (Marinho também recebeu proposta para jogar no Mengão); o Fluminense busca algumas indicações de Abel Braga; o Vasco vai de Cristóvão Borges para o lugar de Jorginho, cujo destino será a Alemanha (fazer estágio);  o Santos também está se mexendo, podendo perder Ricardo Oliveira para o São Paulo, mas garantindo Luís Fabiano,  um ex- em atividade (sua última passagem pelo São Paulo foi ridícula) e daí por diante.

E em Minas? Além do lateral Diogo Machado Barbosa, mais nada no Cruzeiro. Torcida espera as anunciadas mudanças, a começar com aqueles que comandam o futebol. Pode agir presidente Gilvan. No Atlético, negociação para reformar por mais um ano com Leonardo Silva, depois da troca de Marcelo Oliveira por Roger Machado. No América, a certeza que será mantida a comissão técnica, haverá dispensas (rotina de 2016) e mais uma Série B se aproximando.

O perigo que os clubes mineiros correm infelizmente tem sido a rotina dos dois últimos anos: depois sobra o lixo e nossos dirigentes terão de passar o ano com as lamentações após cada fracasso. Chega.